Fiquei a pensar como a democracia ganha as suas aspas. Ontem, na Comissão de Educação, as regras foram “dobradas” para satisfazer um truque do PS e do deputado Porfírio Silva. Ao ser nomeado relator e representante do seu partido na audição parlamentar, aproveitou-se disso para esticar a sua intervenção para seis minutos, com a complacência dos outros partidos presentes. Ora… quem deveria permitir essa situação de excepção seria a entidade visitante. Mas não, o que estava determinado com “rigor” foi ultrapassado por alguém que irá fazer de “árbitro” enquanto relator e defendeu umas das posições em confronto. E teve o dobro do tempo para falar. Ou bem que era relator (e já chega esse papel para escrever o “relato”) e o PS que nomeasse outr@ deputad@ ou bem que é repreentante da posição do partido. Porque a grelha enviada não contempla qualquer intervenção do “relator”.
O ardil usado por essa criatura, certamente com a complacência do próprio PS, pois não poderia ser de outra forma, demonstra bem aquilo que esta gentalha é capaz de fazer para conseguir que a sua vontade prevaleça:
Desrespeito total pelas regras democráticas instituídas e criação de todos os subterfúgios que lhes permitam contornar as regras democraticamente instituídas.Diria, mesmo, que um qualquer ditadorzeco não faria melhor…
Este PS, que se arroga como arauto da Democracia, não tem qualquer pudor em ludibriar, camuflar, contornar… E nem pensem em privá-los de qualquer privilégio oferecido pela Democracia, que é como diz oferecido por todos nós. Isso é intocável e a “ética socialista” jamais o permitiria…
Estas criaturas são verdadeiramente asquerosas…
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Dantes ainda se dizia que “à mulher de César não basta ser séria; tem de parecer”. Agora é o vale tudo, o despudor absoluto. Maioria com esta gente? Cada povo tem o governo que merece. Será?
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O seu a seu dono. Estava por lá uma aparição, incarnada em cronómetro dos oradores, que permitiu isso. No entanto esteve sempre a controlar o tempo, rigorosamente, a todos os outros intervenientes. Esse é o sonso responsável que, não nos iludamos, entrou na política pela cota dos alternativos e não por um qualquer currículo científico. Cientista, no bloco central, só é tolerado se tiver outro clube. Caso contrário acaba marginalizado. É que o poder convive mal com a razão.
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É óbvio que foi culpa do alternativo. Era sua a responsabilidade de zelar pelo cumprimento da ordem de trabalhos.
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Nem mais, Guinote!
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Parece-me óbvio de que vivemos tempos em que a democracia foi interrompida, como disse/sugeriu uma dia Manuela Ferreira Leite.
Um relator com direito a intervenção? Intervenção que nem estava prevista? Pois, era voz pretendida pelo governo para invalidar e boicotar as intervenções dos nossos colegas.
Mais uma ação reprovável e vergonhosa!!
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