Matemática revirada do avesso
Grupo de trabalho criado pelo Governo analisa programas, metodologias de ensino, taxas de recuperação, e o insucesso da disciplina. Associação de Professores de Matemática espera que os professores sejam consultados sobre as aprendizagens e o envolvimento dos seus alunos.
Como sabeis, sou pessoa prestável e por isso deixo aqui singela proposta para definir o critério-padrão para uma avaliação de sucesso:
1º ciclo – reconhecer a existência do termo “Matemática” para designar uma área de estudo. Dar duas cambalhotas para desanuviar.
2º ciclo (enquanto existe) – saber a tabuada, com consulta de uma tabela. Desenhar uma flor para atenuar o saber enciclopédico acumulado.
3º ciclo – aplicar as quatro operações básicas com um máximo de dois dígitos e reconhecer o termo “Geometria” como uma área que também se pode estudar mais lá para a frente. Jogar fortnite (ou equivalente) durante uma hora por cada conta feita.
Secundário – distinguir quatro formas geométricas e reconhecer um sólido em situação de crise nacional. Aplicar os conhecimentos no jogo dos quatro cantinhos.
Excelente proposta a sua, Paulo!😂
Não serão precisos estudos – nem baratos nem dispendiosos – para assegurar o sucesso a Matemática com o que propõe!
Se ruírem prédios, caírem pontes, etc. o ME e o governo que assumam e resolvam os danos.
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Ah ah ah… que malha, Guinote!
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Até dói !
É que já vale mesmo tudo. Pobres alunos,pobres pais,pó de país.
Tudo isto é muito triste e com consequências imprevisíveis.
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*…pobre país…
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Muito bom! Caminhamos para aí….
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No final de cada periodo de descoberta ( termo antigo- aula) tirar uma selfie com o professor, fazendo duck faces.
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A associação ‘espera’? Pode esperar sentada…
A Sociedade portuguesa de matemática já deve estar com is cabelos em pé com tanto disparate.🙄
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Digo ‘os’.
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Da propaganda municipal
https://duilios.wordpress.com/2019/01/19/cerimonia-de-abertura-cidade-do-desporto-2019
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E a importância crescente do “Alcaide” da cidade
https://duilios.wordpress.com/2019/01/19/promulgados-diplomas-da-descentralizacao-sobre-saude-e-educacao/
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Acho a sua proposta descabida, elitista e onerosa. O programa devia cingir-se ao treino dos polegares e à memorização de perguntas relacionadas com fotos.
Por exemplo: se o aluno quiser pagar o almoço na cantina, deve aprender a associar a imagem de um fardo de palha à pergunta “Quanto custa, tipo, essa cena, topas, daaah?”.
O esmartofone apresentará o campo para se introduzir o preço de cada prato com a legenda “copia os desenhos que estão à direita da foto do que vais comer”.
Para que isto resulte teremos de eliminar o 9 o 8 e o 6 do sistema de numeração porque são demasiado parecidos com o 3 e a petizada baralha-se a copiar os desenhos. O 7 também é demasiado parecido com o 1.
O sistema passará a ser 1, 2, 3, 4, 5 eliminando-se assim as redundâncias e permitindo que se use uma mão para comunicar com o semelhante sem precisar de largar o esmartofone.
O zero, invenção tardia, deixa de ser necessário dado que não há almoços grátis.
subscrevo-me com elevada consideração
O relator da Comissão Parlamentar para a Disseminação dos Valores Profundos e Até Vagamente Humanistas da Inclusão e Flexibilidade Vernaculares
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