Chega a ser comovente ler e ouvir tanta gente que agora parece saber tanta coisa sobre os desmandos da nossa banca (e empresas que só serviram para desviar muitos milhões) depois de terem acontecido e quando apenas o armando vai dentro por causa de robalos. O sistema está todo contaminado, não é qualquer teoria da conspiração. E o que vamos sabendo é o que é considerado indispensável para dar uma aparência de “regular funcionamento das instituições”. Talvez não sejamos um país com um sistema político-económico-mediático ao corrupto nível de uma república das bananas, mas é porque as da madeira são das pequeninas e no continente mal crescem. Mas não é por falta de regarem o terreno. Por momentos, dá-se assim uma amnésia geral como se muita desta gente não tivesse sido medalhada e condecorada nos 10 de junhos e em outros eventos do regime ou de associações de prestígio. E ainda surja em prime-time a dizer como se devia fazer. O que querem? Que um tipo fique feliz por ver em letra impressa ou virtual o que se ouvia, mas quem o dizia não tinha a coragem de o publicar sem autorização superior, não fossem os patrocínios e publicidades desaparecerem?
Quem não se lembra da teoria, que “essa gente” (que nem o nome merece) apregoava a torto e a direito (para enganar tolos), de que a culpa era dos reformados pobres e dos funcionários públicos mais pobres?
Pois preparemo-nos pois ela regressará em breve,na formulação anterior ou noutra pretensamente mais “in”!
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