E Fecho O Dia Com Uma Verdadeira Pérola Que Só Posso Transcrever Integralmente Pois Tem Reconfigurações, Paradigmas E Transformações Absolutas

Portalegre/Educação: Ariana Cosme reúne professores e psicólogos para “transformar a escola”

Cerca de uma centena de professores e psicólogos do distrito de Portalegre vão participar, sábado, numa sessão de trabalho centrada na Educação Inclusiva.

Ariana Cosme, professora de Psicologia e de Ciências da Educação na Universidade do Porto e autora de obras sobre a reconfiguração da profissão docente, vai estar em Portalegre para trabalhar com os docentes e “ajudar” a mudar a prática de sala de aula, mudando o paradigma educativo.

Em declarações à Rádio Portalegre, Luísa Moreira, do Centro de Formação de Professores do Nordeste Alentejano (CEFOPNA), promotor da iniciativa, disse que “o que está em causa é uma transformação absoluta do que é o mundo da escola”.

Segundo a professora, esta transformação pretende “olhar a escola centrada em cada aluno, construindo um plano de aprendizagem individual”.

A sessão de trabalho, com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), vai decorrer sábado no anfiteatro do agrupamento de escolas do Bonfim, em Portalegre, entre as 9h30 e as 17h30.

Burros

(isto “semos” nós, os que ainda não captaram o espírito do novo paradigma transformador inclusivo reconfigurado)

 

Danças De Salão

Ontem:

Marcelo pede prioridade à educação e fala em frustração dos agentes do sector

O Presidente da República falou na sessão de abertura da conferência “A educação e os desafios do futuro” na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e lembrou que os agentes educativos “se sentem injustiçados”.

Hoje:

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que “só vale a pena negociar” com os professores quando houver “alguma coisa nova a propor”, salientando que o Governo não se senta à mesa com os sindicatos “só para entreter”.

Tango

Como Fazer Uma Declaração De Compadrio Com A Corrupção Como Se De Nada Se Tratasse

Dizer que há mais de 20 anos se sabe que a banca tem relações promíscuas com o poder político, fazer parte desse mesmo poder e nada denunciar em tempo útil. Ou seja, Carlos César ao seu nível habitual. enquanto político da elite nacional.

Choldra

 

As Propostas De Alteração Ao DL 54/2018

  • Bloco (que quer representantes das associações de estudantes nas equipas multidisciplinares)
  • CDS-PP (nada de muito relevante, apenas insistindo no acompanhamento e avaliação do processo)
  • PCP (documento mais longo e estruturado, com algumas propostas interessantes)
  • PSD (que reforça a possibilidade de recorrer a instituições externas, na falta e recursos nas escolas)

rosca

O Deputado Silva, Porfírio De Sua Graça, Escreve Um Postal Ao Super-Mário E Pede Colaboração Na Domesticação Do Que Acha(m) Ser “Populismo”

Só isto para me fazer sorrir em dia de semestrais. Os destaques são meus.

Postal aberto ao Secretário-Geral da FENPROF

(…)

Os deputados do PS têm insistido sempre na necessidade de negociar para tentar resolver os motivos de tensão laboral na escola pública. A nossa razão principal para termos essa posição consiste na consciência de que a escola pública – e o país – precisam dos professores, mobilizados e motivados. Temos apelado sempre a que sejam dados passos negociais por aqueles que ainda não o fizeram, porque ninguém pode querer que o resultado final de uma negociação seja a sua posição inicial. Sempre defendemos a importância dos sindicatos na nossa democracia – e sempre dissemos que isso não depende de estarmos em acordo ou em desacordo com as posições sindicais em cada momento. É por isso que não podemos tolerar que a FENPROF adopte uma linha de desconsideração e de agressividade sistemática a propósito de qualquer contacto com o Partido Socialista.

Concordamos com os representantes da FENPROF na necessidade de adoptar métodos responsáveis de lidar com as questões relativas à profissionalidade docente, evitando que se crie a ilusão de que a demagogia e o populismo oferecem melhores soluções do que o diálogo com as organizações representativas dos trabalhadores. Mas a retórica da confrontação sistemática, a retórica da desqualificação do interlocutor, que o Secretário-Geral da FENPROF mais uma vez assumiu, não é combater o populismo: é entrar na lógica do próprio populismo e, assim, conceder-lhe a vitória.

Quem não quer negociar, tenta anular os interlocutores. Nada de menos democrático, nada de mais improdutivo. Como improdutivo seria esquecer que nenhuma outra força política fez tanto pela escola pública em Portugal como o Partido Socialista.

Cumprimenta,
Porfírio Silva

Eu, confesso, sinto-me desconsiderado sempre que o senhor deputado fala ou escreve sobre a classe profissional a que pertenço. Mas é porque ainda me lembro dos tempos (da MLR) em que ele não sabia bem o que pensar sobre estes temas, escrevendo coisas assim e quase assim ou assim-assim. Entretanto, o senhor deputado elevou-se a qualquer coisa e já parece que sabe coiso e tal sobre isto e aquilo. E, claro, percebe-se a “indirecta” lançada aos sindicatos para que não deixem mais ninguém intrometer-se no assunto. Para quem é relator da ILC para recuperação integral do tempo de serviço, temos as conclusões praticamente expostas desde o início do jogo.

Para que fiquem esclarecidos, a caixa de comentário anuncia-se assim:

Esta caixa de comentários destina-se a proporcionar diálogos inteligíveis entre o autor e leitores nisso interessados – sobre o post que recebe o comentário, não sobre assuntos à escolha dos leitores.
A discordância é bem-vinda.
Insultos a quem quer que seja, publicidade encapotada sem outro valor para os leitores, pseudo-literatura surrealista das traseiras da blogosfera – são candidatos à ferramenta de eliminação.

POR FAVOR, compreendam que passo dias sem verificar a “máquina”, razão pela qual não posso garantir a publicação expedita de comentários aqui deixados.

pipe

Quando Se Decreta À Pressa Sai Asneira

Eu sei que os senhores secretários de Estado têm mais em que pensar do que em avaliar se o que despejam sobre as escolas tem alguma coerência. Claro que quando se produzem decretos, portarias e despachos a metro para deixa ruma reforma pronta a tempo do final do mandato as coisas podem correr menos bem. Ou não. Tudo depende. Se apenas em final de Janeiro se percebe que as datas podem não bater certo na sequência de diplomas publicados há mais de seis meses antes é apenas porque, afinal, os exames são um mero detalhe e mais dia, menos dias, tanto faz. Pessoalmente, não me choca de forma particular, até porque as minhas expectativas são baixas nestas matérias. Já percebi que o que interessa é outra coisa.

Despacho n.º 1072/2019

(…)

Tendo sido garantida aos alunos, no âmbito do projeto de autonomia e flexibilidade curricular, aprovado pelo Despacho n.º 5908/2017, de 16 de junho de 2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 128, de 5 de julho de 2017, posteriormente consagrada no Decreto -Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, a adoção de um percurso formativo próprio, através da permuta e da substituição de disciplinas, encontram -se comprometidas as datas dos exames finais nacionais, na 1.ª fase, de História e Cultura das Artes, Desenho A e Economia A, e as datas dos exames, na 2.ª fase, de Economia A, História e Cultura das Artes, Filosofia, Historia B, Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Geografia A.
Deste modo, e salvaguardando o necessário equilíbrio na calendarização dos exames finais nacionais do ensino secundário, são ajustadas as datas dos mesmos, constantes no anexo VIII do referido Despacho n.º 6020 -A/2018, de 19 de junho de 2018. É igualmente ajustado o período de aplicação da componente de produção e interação orais das Línguas Estrangeiras.

Só fica por saber quem foram as partes interessadas que se queixaram e quando e, já agora, quando foi feita a audiência referida. E desta vez, não digam que a culpa é (sõ) do Santo Iavé nos Céus.

Foi, nos termos do artigo 100.º do Código do Procedimento Administrativo, realizada a audiência dos interessados, tendo nesse âmbito sido ponderado e aceite o pedido de alargamento do período durante o qual as escolas podem calendarizar as provas de equivalência à frequência dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário, de modo a permitir um intervalo mais adequado entre as diferentes provas, o que traduz ligeiros ajustamentos aos anexos VII e IX do mesmo Despacho n.º 6020 -A/2018, de 19 de junho de 2018.

Calendario

 

4ª Feira

Quando se entra numa sala e o caixote dos papéis está repleto de folhas de apontamentos ou fichas informativas das disciplinas anteriores, porque os ditosos discentes acharam tudo isso supérfluo, não percebo bem porque tenham de ser @s docentes dessas mesmas disciplinas a justificar o putativo e expectável insucesso em qualquer actividade de avaliação, mesmo que formativa. E quanto a “atitudes e valores” estamos conversados.

diario