Outra observação que me é feita é “que raio te preocupas em defender os enfermeiros se eles nunca nos apoiaram”, em regra seguida de “ainda por cima não se sabe de onde vem todo aquele dinheiro”.
Duas respostas rápidas a quem assim raciocina.
A minha posição sobre esta ou aquela causa que acho digna de defender não resulta necessariamente da proximidade que tenho com ela ou se no passado existiu um alinhamento ou apoio de posições. Muito menos o faço com base no cartão partidário de alguém. Há gente boa e má em todo o lado e há causas que não deixam de ter validade só porque alguém que as promove não é do que alguns consideram o quadrante político “certo”. Quem, entre os professores, não percebe que o atropelo de uma classe profissional e o seu amesquinhamento público com base em boatos e meias-verdades não é admissível é porque talvez mereça o que temos passado nos últimos 15 anos. É porque não sofreu na pele o que outros sofreram e, pelos vistos, ainda sofrem.
Em relação ao dinheiro, distingo duas situações, sendo que se vier a ser descoberta alguma fonte suspeita relevante, isso deve ser denunciado e não apenas objecto de insinuações. Mas, se tudo for claro, basta pensar que, sendo os enfermeiros mais de 70.000, se apenas metade deles tiver contribuído com 10 euros já se atingem os 350.000 euros. E com um depósito de 20 chega-se a 700.000 sem grande dificuldade. Se em todos os agrupamentos tivessem sido feitos fundos para a greve às avaliações e se metade dos professores em exercício (50.000) tivessem contribuído 10 euros por semana, durante um mês chegava-se aos 2 milhões de euros. São contas simples de fazer, mas parece que a literacia aritmética (isto são operações simples, nem sequer é Álgebra). Infelizmente, há quem não perceba o mais básico do básico. Aliás, o que me impressiona é não perceber no que é gasto o que alguns pagam em quotas.
100% de acordo. Aliás, depois de tantos planos para a matemática, o pessoal continua sem saber aritmética simples!
A tal comissão técnica entre ME e sindicatos, formada há meses, ainda não conseguiu um número sobre o verdadeiro valor da recuperação do tempo de serviço. NABOS!
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Se as diferentes classes se unissem em vez de olharem para as outras de lado e com sentimentos de inveja mesquinha, isto não estaria assim. Alguém tem que começar, porque não enfermeiros e professores?
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Exatamente!
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“Quem, entre os professores, não percebe que o atropelo de uma classe profissional e o seu amesquinhamento público com base em boatos e meias-verdades não é admissível é porque talvez mereça o que temos passado nos últimos 15 anos. É porque não sofreu na pele o que outros sofreram e, pelos vistos, ainda sofrem.”
Nada a acrescentar. Está tudo aqui. Cada um tem a sua consciência ou a consciência dela.
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Há profs muito pequenos de espírito e de inteligência…tadinhos.
Mas está frase final é que é mesmo reveladora da nossa classe “Aliás, o que me impressiona é não perceber no que é gasto o que alguns pagam em quotas.”
Os sócios dos sindicatos não se interrogam com isto nem fazem contas????
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o mais ridículo é que hoje apresentaram um estudo sobre as mulheres, onde esteve presente o Presidente, e chegaram à mágnífica conclusão que as mulheres ganham menos que os homens e que são mal renumeradas. Veja-se o exemplo destas duas classes profissionais com 80% de mulheres nos seus quadros. É disto que se trata, bullyng feito pelo patrão estado às mulheres, mesmo assédio profissional.
Outra coisa que não compreendo é este silêncio assustador dos sindicatos. Algo me diz que não vem aí nada de bom, suspeito de negociatas e pizzas á mistura. Mais uma vez quem se lixa são os do costume, do sétimo escalão para baixo. Presumo que sejamos cerca de 70% dos professores ou mais. claro, maioria mulheres! Igualdade de género! Onde? O que me impressiona é que ninguém faladisto, nem professores, nem enfermeiros, Porque será?
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mal remuneradas
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mal remuneradas
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Uma proposta de um colega do 3º ciclo para o dirigente sindical levar à direção.
Propõe uma greve de educadores e docentes do 1º ciclo de uma semana com contribuição de todos os professores,
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A greve dos enfermeiros trouxe-nos uma evidencia. Se é para fazer greve deve ser a sério ou mais vale não fazer.
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Tudo o que for menos de uma semana é zero.
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