E uma facturação nos últimos anos acima do milhão de euros. Alguém sabe o nome das outras empresas do género?
Dia: 26 de Fevereiro, 2019
Um Editorial Falhado
Lamento, mas este texto do Manuel Carvalho falha desde o título – um monólogo de surdos é coisa que não pode existir, quanto muito existirão dois monólogos, se queremos evitar a expressão diálogo – até aos lugares comuns do “não há dinheiro”, passando por expressões como “um um conflito que causará sérios danos à sociedade portuguesa”. O Governo tem alimentado o conflito, em especial porque já percebemos, à custa dos enfermeiros, que usará todos os os truques da cartilha para denegrir e combater qualquer greve que não sirva apenas para reter dinheiro nos seus cofres. Há demasiado em jogo, em termos de funcionamento da democracia e do Estado do que o simplismo deste tipo de análises pode fazer crer. É pena, porque precisamos de alguma imprensa com massa crítica.
Refraseando
Os sindicatos têm a força da confiança que conseguem transmitir aos seus associados, simpatizantes ou afins.
Uma Petição Para Não Ser Outra Coisa (Uma ILC, Por Exemplo)
O desplante de alguns feijões frades é imenso. E querem que confiemos neles? Não apoiaram a ILC e agora querem uma coisa quase igual, enquanto em matéria de partidos dizem que coiso e tal e assobiam para o lado? Não têm dados? Peçam-nos… os deputados têm esse poder.
Quanto à Plataforma Sindical, é patético fazerem uma petição que não impõe nada, sabendo-se que há quase um ano poderiam ter optado por apoiar o que estava a ser feito de forma correcta. Lamento… perdi qualquer confiança (se é que me restava alguma) em gente que se limita a ser correia de transmissão desta ou aquela perna da geringonça.
Petição em prol da recuperação integral
Na ausência de negociações sobre as propostas apresentadas pelos sindicatos, no próximo dia 7 estes irão entregar no Parlamento uma petição com mais de 60 mil assinaturas de docentes em prol da recuperação integral dos nove anos, quatro meses e dois dias do tempo de serviço que esteve congelado, disse também o líder da Fenprof.
Também irão pedir uma nova reunião com os grupos parlamentares já não com vista a uma apreciação parlamentar de um futuro diploma que o Governo vier a aprovar, mas sim com o objectivo de o Parlamento, “através de uma Lei da República, pôr fim a este processo o mais rapidamente possível de modo a não prejudicar o 3.º período de aulas”, acrescentou Nogueira.
Mas este é um caminho que os partidos à esquerda do PS não se comprometem a seguir e que o PSD e o CDS já descartaram, como testemunharam vários deputados ouvidos pelo PÚBLICO.
Tanto Margarida Mano, do PSD, como Ana Rita Bessa, do CDS, indicaram que não avançarão para uma iniciativa legislativa por não disporem de dados reais por parte do Governo sobre os impactos financeiros da recuperação integral do tempo de serviço. E o PCP e o BE também não garantem que o farão. “Não descartamos nenhuma possibilidade, mas não é prudente estarmos já a precipitarmo-nos”, diz Ana Mesquita (PCP). “Espero que não venha a acontecer”, resume Joana Mortágua (BE).
3ª Feira
Já repararam como o pessoal do ME transforma os erros de concepção dos seus normativos e reformas, por desconhecimento das condições concretas de funcionamento das escolas, em incapacidades professores em na sua implementação, pelo que depois é necessário que quem inicialmente errou venha dar “formação” na forma certa e adequada de fazer as coisas?