Dia: 28 de Fevereiro, 2019
Zero, Senhor Presidente!
Porque a métrica da dignidade só se mede em fracções quando já foi perdida. Lamento que o não entenda. Solução criativa ou imbecil, o tempo de serviço prestado deve ser devolvido a quem o trabalhou por completo. “Populismo”, por exemplo, é branquear o amesquinhamento, com dados falsos, feito pelo governo e os seus delegados na comunicação social, alegando que os professores querem ser “privilegiados” ou são “egoístas”.
Marcelo questiona professores: “É preferível zero ou alguma recuperação?”
Pessoalmente, expliquei isso há quase 5 meses, não me apetece repetir tudo.
(e desta vez abri uma excepção e escrevi mesmo ao senhor PR, enviando-lhe este post)
Esta Semana, No JL/Educação
Um texto com alguns argumentos chatos de um tipo chato que insiste em não saltar para as trincheiras do momento, não porque goste das outras, mas porque antes com convicção no meio de fogo cruzado do que mansinho no meio de um dos rebanhos.
(talvez nos próximos dias consiga ter tempo para criar uma página específica para os textos publicados no JL, pelo menos até final de 2018; sendo os únicos que me pagam, por respeito, não gosto de os incluir por inteiro no blogue enquanto a edição está nas bancas)
Quem Substitui @ Substitut@ Ou @ Substitut@ da Substitut@?
A situação em cada vez mais escolas é crescentemente dramática. Faltam professores e os que existem andam em contra-relógio entre escolas, por causa de um sistema criado por gente que é capaz de ter a falta de vergonha na cara de aparecer um destes dias a usar o absentismo dos docentes para publicamente amesquinhar as reivindicações em decurso.
Poderia escrever muito sobre o assunto, mas é perfeitamente escusado, pois é fácil perceber por quem anda nas escolas. Só não sabe o que se passa e percebe porquê quem for muito ignorante mesmo ou ande armado em sons@. Na 5 de Outubro temos de tudo isto um pouco ou mesmo muito.
Uma Classe Política Muito “Poucochinha”
Mas A (Uma Outra) Questão Não Será… Onde Está O Dinheiro?
Que ninguém entre nós é responsabilizado quando a coisa chega aos milhões – as excepções são meros cordeiros sacrificiais para dar uma aparência de normalidade – já todos sabemos. A accountability pára quando se chega a qualquer quadro superior com cartão partidário.
Dirigentes da Segurança Social recusam multa por terem pago milhões a mortos
Segurança Social e Centro Nacional de Pensões pagaram 3,7 milhões em pensões a beneficiários que já tinham morrido, segundo o Tribunal de Contas. Dirigentes da Segurança Social recusam responsabilidades financeiras.