Um dia tão bom como outro qualquer para encomendarem e/ou começarem a ler um dos melhores livros de não ficção que li nos últimos anos. Só vacila ali no penúltimo capítulo, quando explica em excessivo detalhe como podem ser produzidos vídeos automáticos para o Youtube, em especial para crianças com conteúdos violentos. Mas o resto é apenas um retrato de um presente praticamente invisível e dos erros e perigos dos deslumbrados com um futuro cibernético. O Neuromancer tem 35 anos e era ficção, mas agora começa a não ser.