Há quem pareça ter descoberto o Colombo e o ovo nos últimos anos. Mas há muito tempo que a coisa se discute, por vezes com excesso de palavras e mais intenções do que actos.
Vem isto a propósito de uma publicação de 2009, em que se trata da Cidadania Global e em que o primeiro artigo, curto (“Ruma a uma educação transformadora”, pp. 15-17) do italiano Antonio Nanni termina de uma forma que acho exemplar.
Porque se há coisa que eu acho essencial é que se resista ao imenso esforço que um grupo político-mediático tem desenvolvido para domesticar a classe docente. Sim, têm conseguido boa parte desse seu desejo, mas haverá sempre quem ache que a “transformação” não começa ad nihilo nos alunos, sem professores que sejam cidadãos críticos e activos, dificilmente se poderá ensinar aquilo em que se desacredita. Por muitos bloqueios que façam, por muita desinformação que lancem, por muita mentira rasca que espalhem nos corredores e bastidores.
Puros idiotas.
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Vai daí que um professor não é um funcionário público em sentido restrito…
Por outro lado, também não tenho paciência para o ‘esquerdóide’ professor agitador, animador social.
Um professor é alguém que deve promover o conhecimento e promover o espírito crítico nos seus alunos.
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“Um professor é alguém que deve promover o conhecimento e promover o espírito crítico nos seus alunos.”
O colega Raposo é perigoso. 😊
Qualquer dia vão perguntar-lhe em que caverna vive. 😉
Agora vou-me, que não ando muito “famosa”.
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Isso é arcaico, caríssimo raposo.
Por essas e outras é que há daniéisoliveiras que detestam gajos como nós. Fora secretários de estado especializados em advérbios,
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Não tens nada em comum com o raposatavaresmeiometrodenome.
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É arcaico? Ótimo.
É sabido que a rapaziada da pedagogia funciona como a malta dos trapinhos: se o que digo já não se usa há muito, muito, muito tempo, isso deve querer dizer que deve estar quase a ser o último grito em pedagogia e até em cortinados, penteados e calças à boca de sino.
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Cidadania com interesses divergentes dos escolares. 😑Desculpem, agora não se pode usar esta “terminologia”.
A idiotice anda à solta.
Primeiro, deveriam rever o que é e o que implica ser-se cidadão. Depois, se a ciência o permitir, deveriam tentar ‘estudar’ cidadania, e, já agora, praticá-la.
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Cidadania sem História e sem Filosofia? Uau…
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A cidadania neste portugalzinho sempre foi uma coisa de palavras e pouco de acções… é olhar para “politicotrauliteiros” que nos desgovernam! Estes são os factos ou como se voltou a dizer, estes são as evidências!
País cada vez mais miserável e execrável.
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Espírito crítico?! Nunca!
Anda tudo doido!
Isso é perigosíssimo para os políticos!
Urge implementar “rapidamente e em força” o tal “55”….
A Filosofia e a História são para extinguir.
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