Um Rio “Misto” Que Não Me Convence Nem Quando Fala, Nem Quando Está Calado

Ali perto dos 19 minutos. Até perto dos 21.20 faz umas piruetas em torno de um “misto” de dinheiro e antecipação de reformas que – belo argumento – nem deve custar dinheiro na sua opinião. E recusa, claramente, uma recuperação integral do tempo de serviço que custe uma pequena parte do que é sorvido por uma banca falida por aqueles que andaram a endeusar durante 20 anos.

E Depois Há Aqueles Momentos Em Que Se Percebe Que A Vergonha Se Esgotou, A Impunidade É A Regra E Já Gozam Connosco Mesmo Na Nossa Cara E Ainda Passam Por “Senadores Da República”

Carlos César afirmou não estar admirando, apontando que em, “em determinadas famílias, onde essa vocação [da política] e essa proximidade se multiplica, as pessoas tenham empenhamento cívico similar”. Neste sentido, o “é importante, na política e na governação, é a transparência, o conhecimento dos interesses que estão em causa em todas as decisões e a competência”, afirmou.

pieinthe face

Requintes De Malvadez

Um@ colega mandava-me hoje uma mensagem a explicar como, estando no 3º escalão e não havendo mais quem pudesse desempenhar essa função de acordo com a direcção/CP, há quem tenha de avaliar, para efeitos de reposicionamento, alguém que @ ultrapassará largamente na carreira, ascendendo ao 6º ou 7º escalão (conforme a aplicação de uma regras que são mais nebulosas do que parece) e se tornará, quase inevitavelmente sua “superior” na hierarquia do seu grupo disciplinar.

É a “justiça e equidade” do sistema a funcionar em pleno.

Tortura Azeite

 

Ainda Haverá Um Resquício De Estado De Direito?

A Caixa Geral de Aposentações (CGA) terá de recalcular cerca de 100 mil pensões atribuídas aos funcionários públicos desde 1 de Janeiro de 2013, o que, nalguns casos, implicará um aumento do valor mensal da pensão. Na origem deste processo está um acórdão do Tribunal Constitucional, conhecido na semana passada, que declarou inconstitucional uma norma que prevê que as pensões sejam calculadas de acordo com as regras em vigor no momento em que o pedido é despachado.

Justiça

(o que haveria a dizer sobre esse tipo de aplicação das regras… mas sempre tudo com “juristas designad@s”… e há poucas diferenças entre os governos dos últimos quinze anos nesta matéria)

3ª Feira

Se os alunos do ensino profissional poderão chegar à Universidade sem exames, o que andam os outros alunos do Secundário a fazer? A mensagem é clara… no próximo mandato acabarão os exames do Secundário ou muitos alunos migrarão da via científico-humanística para a profissional para não terem grandes chatices. O problema é que as Universidades ainda com algum decoro e desejo de ter estatuto e prestígio (inter)nacional farão provas de acesso, entregues a gente que não faz qualquer ideia do que é um Ensino Secundário sem regulação externa, e veremos então que o fim de exames é uma daquelas decisões mesmo à medida dos interesses paradoxais do ensino secundário privado e de um ensino superior e politécnico em saldos, que anda cada vez às moscas, por falta de clientela sem este tipo de truques.

Querer apresentar isto como uma medida “progressista” ou em defesa da “Escola Pública” é de uma imensa hipocrisia porque será mais uma peça (não a última, há sempre mais) para a tornar em definitivo uma escola de segunda escolha. Claro que isto será feito sem que qualquer dos decisores tenha na altura descendência a sofrer as suas decisões, um porque não tem, outra porque já decidiu há muito que o privado é que é bom e outro porque já despachou os seus a tempo e o caos se pode instalar sem perigo de salpicos. E é bom que isto fique claro e não encoberto, porque os factos são o que são e são estes.

Mediocridade

(vai ser giro ver alguns daqueles colegas que se afirmam “professores do Secundário” a ter de aguentar turmas que ficarão sem qualquer tipo motivação especial para se comportarem e terem um desempenho minimamente aceitável, até porque as escolas e professores terão metas de “sucesso” a cumprir, façam os alunos o que fizerem)