Governo prevê injetar mais 1.000 milhões no Novo Banco em 2020 e 2021. Sobra “plafond” de 1.000 milhões
Comparemos:
Aumentos para a função pública: Centeno fala em regresso à “normalidade”, mas só há 95 milhões
O spin governamental em papel passa muito, por estes dias, por imprensa que aceita o papel de amplificador de contas apresentadas como dá jeito, adjectivando-as conforme o que mais interessa, sem exercer o seu dever profissional e ético de escrutínio dos dossiês de imprensa enviados para as redacções.
Cerca de 120 mil trabalhadores das carreiras especiais irá ter um acréscimo médio no ordenado de 1667 euros por ano.
O que está cima careceria de demonstração detalhada, sem ser aquela habitual da “despesa”, sem mais explicações de tipo técnico. Assim como continuo a duvidar destes números totais, incluindo do número de “trabalhadores das carreiras especiais” que irão ganhar em média mais 1667 euros (menos de 10% de um contrato de um qualquer político com uma autarquia da mesma cor), por obra e graça do Divino Centeno e do seu Apóstolo Costa.
E, claro, a culpa, na sua “quase totalidade”, é sempre dos professores:
Os professores representam a quase totalidade da despesa, com um custo de mais de 190 milhões de euros dos 240 milhões de euros totais, o que significa que o impacto da contagem do tempo para militares das Forças Armadas e GNR, magistrados e oficiais de justiça será de menos de 50 milhões de euros.
O fenómeno das fake news só existe porque quem produzi as news aceita o que é fake.
Confesso, estou numa maratona (tardia) de A Guerra dos Tronos. Já consigo, ao fim de quase quatro temporadas, distinguir um décimo dos parentescos. Mais ou menos o que se passa após perto de quatro anos de um governo do PS.