Tudo o que lerem esta semana sobre número ou percentagem de professores que vão/podem progredir este ano ou no próximo por via disto e daquilo, bem como os encargos associados, será quase certamente o resultado de uma operação comunicacional governamental que exclui das informações prestadas a forma como lá chegou. Se tudo o que vou lendo é verdade, vivo e lecciono numa espécie de oásis no qual não se aplicam as “regras do universo centénico” em matéria de cálculos de progressões e ganhos salariais. Como é possível, por exemplo, ler que podem já progredir tantos por cento (o número mais alto vai em 70% ou parecido e os encargos parece que já dispararam para mais dos 600 milhões da cartilha até agora dominante) de docentes num único ano, quando isso, pura e simplesmente, é impossível pela conjugação de factores como a posição na carreira e a existência de limitações a essa progressão em três escalões (não me digam que eu não sei em que escalões e condições estão os dois profes cá em casa)?
A Realidade é um estorvo que não interessa a ninguém.
O que importa é o que parece ser, ainda que esteja longe da Realidade.
Espantoso, repito, é que os Professores, uma classe com obrigação de ser menos burra, continuem a sustentar pseudo-sindicatos e a votar em partidos de chulos e aldrabões.
Os Professores são enganados porque pouco ou nada fazem para não o ser. Se calhar não merecem melhor que aquilo que têm.
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“… votar em partido de chulos e ladrões.”
Ponto prévio: não exerço esse direito há quase 15 anos.
Remate: se não votarem em chulos e ladrões, terão de seguir a minha práxis – não votar, pois é só o que há.
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Ganhas muito em fazer isso.
Para o sistema pura e simplesmente não existes.
E claro… Eles agradecem.
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São mesmo uma súcia de mentirosos,de aldrabões,de vigaristas .
Triste assistir a algumas pessoas que ainda acreditam nesta gente.
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A “discussão” de hoje não passará de “(um)a guerra dos tronos”, em sentido literal, apesar de alguns pontos em comum com a série…
Infelizmente, neste caso não é/será a última temporada…
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