… comentar a declaração de voto (abstenção) do PCP sobre a ILC (PCP Sobre ILC). Nada como ser bengala do poder para se ser responsável e criticar posições que, há bem poucos anos, seria a sua base de trabalho e quem não concordasse seria um “traidor à luta”. Daria para rebater parágrafo por parágrafo o que está escrito, em matéria de coerência com o passado mais ou menos recente, mas já não há pachorra. Bastava escreverem: só os “nossos” é que podem reclamar uma qualquer “vitória”, mesmo não existindo.
(globalmente, a votação da ILC não me surpreendeu minimamente, pois era o previsível, com mais ou menos abstenção, desde que a coisa surgiu a público…)
Absteve-se porque lhe faltou coragem para votar contra. Mas, na prática, a coisa vai dar ao mesmo, só que é menos limpa, vamos dizer assim…
Cada um que tire as ilações que quiser.
Para o PC, os professores não devem pertencer mesmo “aos trabalhadores”… Será que é por ainda não sermos – com todo o respeito – verdadeiro proletariado? Preconceito vermelho?
Bom resto de quinta-feira!
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As peripécias da ILC são um verdadeiro “estudo de caso”.
Vê-se o que é a social democracia, o comunismo, a democracia cristã, os ecologistas em Portugal.
O nojo do socialismo em Portugal.
Vê-se, sobretudo, o carácter desta gente, sem vergonha, sem sentido de justiça, hipócritas, um nojo…
Cada um na sua cartilha, mas irmanados pelos piores motivos: hipócritas!
Cabe aos professores explicar aos seus alunos quer os conceitos base, quer o perfil de todas estas personagens.
Esta é a sua função de acordo com a pedagogia genuína de sempre e para bem dos alunos e da sociedade do presente e do futuro.
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A ILC é o exemplo do exercício consciente da cidadania. Mas esse é exemplo que não interessa dar pois vai dar ideias que não interessam… não são “politicamente corretas” na sociedade vigente…
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https://duilios.wordpress.com/2019/04/19/uma-proposta-espontanea-de-greve-semana-com-o-muro-da-consulta-sindical-que-determinou-greve-as-avaliacoes/
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O “não me apetece” chama-se K.O.
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Pelo contrário. O “não me apetece” significa que não estou para escrever de novo sobre a hipocrisia de um partido onde tenho muita gente amiga, mas que age em forma de manada acéfala quando é para “matar” o que lhe escapa no campo da contestação social e laboral.
Seria demasiado simples demonstrar que só por estar na geringonça que o PCP não apareceu com uma uma proposta deste tipo.
Ver o PCP a defender a “responsabilidade orçamental” agora e comparar isso com o que reclamava até 2015 é penoso.
Já agora, Zulmira, obrigado por ter confessado inadvertidamente que o objectivo do PCP era “esmurrar” a ILC e derrotá-la, mais do que defender os interesses justos dos trabalhadores.
Se juntarmos isso à vergonhosa campanha contra a greve dos enfermeiros e o desaparecimento de qualquer declaração sobre outras lutas laborais “fora da caixa” temos o quadro completo do que é um partido como os outros em termos de duplicidade.
Gostou do “K.O.”?
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