Agora que o PS parece interessado em chamar o ministro das Finanças para, teoricamente, esmagar qualquer dúvida sobre os encargos horríveis para o Erário Público que implicaria a progressão justa dos docentes, seria uma boa oportunidade para não se ouvir a mesma ladaínha do costume e em vez de questões políticas serem colocadas questões técnicas (afinal, ele é um génio nessas matérias certo? tão bom pelo menos como aquele holandês que copiou a tese de mestrado) muito concretas.
Vamos lá.
Se as regras das Finanças Públicas obrigam a separar de forma tão clara e irrevogável o que é a “despesa” da receita, conviria então esclarecer dois pontos muito objectivos:
- Como é calculada a “despesa” da contabilização do tempo docente, já que o Governo tem acesso aos dados da base de dados MISI@ onde toda a gente está mais do que registada até ao ínfimo detalhe. Quantos docentes de que escalões progrediriam, em que condições e com que ganhos salariais? Não chega apresentar parcelas e totais finais.
- Esclarecida então a “despesa” seria de passar, necessariamente, à “receita”, pois essa progressão implicaria um inevitável aumento da receita fiscal sobre salários mais altos, bem como dos pagamentos à SS/CGA. E isso nunca apareceu calculado. O OE tem nesse aspecto duas partes e a “receita” da progressão nunca foi apresentada. A directa (retenções na fonte) e a indirecta (mais difícil de calcular, mas não impossível de projectar, através dos imensos impostos e taxas sobre o consumo que aumentaria desse modo).
Penso que o próprio PS estará à vontade para colocar esse tipo de questões já que entre 2011 e 2015 as soube colocar de forma acertada ao governo anterior sempre surgiam novas medidas de austeridade e esse tipo de críticas aumentou com a chegada de António Costa à liderança do partido e com a promessas de “reversões”. Ora… o sentido da palavra “reversão” é qual? E o de “reverter”? Não é voltar atrás? Ao ponto de partida? Ora… a verdade é que, no caso dos docentes, agora dizem-nos que não pode ser assim.
Não existe oposição. Logo não há perguntas.
Nojento…
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https://duilios.wordpress.com/2019/04/21/um-discurso-para-fora-outro-para-dentro/
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Perguntas certas ?
O entrevistador será amigo !
O Ronaldo das Finanças poderá até formular as perguntas que lhe deverão ser feitas
Boa Páscoa para todos !!!
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https://duilios.wordpress.com/2019/04/21/greves-a-doer-deverao-aumentar/
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“Também a deputada comunista, Ana Mesquita, considera que «ninguém pode negar a necessidade de a AR tomar uma solução definitiva para este problema»”
Então e depois abstem-se?
Isto tem um nome muito feio que não digo por vergonha.
Nojo – chega?
.
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O xico-esperto vai dizer:
Não há dinheiro para os bancos. O que é que não perceberam?!
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O xico-esperto vai dizer:
Não há dinheiro para os bancos. O que é que não perceberam?
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Muito obrigada pelo seu trabalho. Penso que posso dizer que pode contar com os seus colegas. Com o respeito já conta de certeza. Boa Páscoa.
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Claro que há coragem, só que agora estão do outro lado e a coragem é mais para o lado da “sem vergonhice”,… sua Exª. isto… sua Exª. aquilo… sua Exª. aqueloutro … tudo bem combinadinho, para depois baterem muitas palminhas…
… e os outros da suposta oposição e da concreta abstenção: caladinhos pois que nem esses insistirão nas perguntas certas … se me enganar, aqui virei morder a língua…
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