Fica aqui a proposta que tenho de ler com mais tempo e paciência, embora em termos teóricos seja uma clonagem do pafismo educacional continental. Mudam mais os minutos do que outra coisa.
Fica aqui a proposta que tenho de ler com mais tempo e paciência, embora em termos teóricos seja uma clonagem do pafismo educacional continental. Mudam mais os minutos do que outra coisa.
… a defender (com a “consciência tranquila”) esta proposta de lei que legaliza a aceitação de ofertas (incluindo viagens compatíveis com a natureza institucional ou com a relevância de representação própria do cargo” ou que correspondam a “ato de cortesia e urbanidade institucional” que, como sabemos, são critérios de uma objectividade extrema. Enfim, há realmente por aí muitos autarcas (são mais do que os secretários de Estado) de cores variadas a precisar de viajar, pelo que se percebe que o PCP tenha alinhado com o PS e o PSD (uma abstenção estratégica, como outras em que decide nada decidir), numa nódoa típica de fim de mandato.
(esta é uma espécie de prova do algodão para perceber até que ponto os poderes locais de uns não se equiparam ao poder nacional de outros e há quem tenha chumbado em grande estilo…)
… daqueles que gostam de denunciar a “vitimização” das vítimas, apelando à compreensão das condições dos que não aceitam como “agressores”, mas como “vítimas de um sistema que para eles não faz sentido”. Basicamente, a teorização que floresce em muita sociologia PS, tipo sebastião-isczé.
Roubos e violência física estão no topo. Todos os dias há 23 crimes nas escolas
A minha “relativização” é diferente. 23 ocorrências em milhares de escolas dá uma percentagem inferior a 3% das “unidades de gestão” e em relação ao número de alunos presentes nas escolas é algo ínfimo.
A mim o que preocupa a sério é a sub-representação da violência por questões de cosmética local ou global.
Quantos casos não escapam ao radar? Quantas “metas” são atingidas, ignorando muito do que se passa, “relativizando” no mau sentido, encobrindo situações problemáticas para não parecer mal e “solucionando-as” de formas mais do que equívocas?
E outra coisa que me preocupa a sério é o tipo de assédio moral, explícito ou implícito, que grassa por aí em relação ao pessoal docente e não docente, por vezes exactamente para não registar formalmente ocorrências graves, preferindo dar-se destaque a pequenos pecadilhos, que funcionam como cortina de fumo.
Siri Lanka 4, Seri Lanka 1. E isto apenas num noticiário de uma das rádios mais ouvidas em Portugal. MAs… lá está… este tipo de coisas faz parte de um “conhecimento enciclopédico” que está fora de moda.