… daqueles que gostam de denunciar a “vitimização” das vítimas, apelando à compreensão das condições dos que não aceitam como “agressores”, mas como “vítimas de um sistema que para eles não faz sentido”. Basicamente, a teorização que floresce em muita sociologia PS, tipo sebastião-isczé.
Roubos e violência física estão no topo. Todos os dias há 23 crimes nas escolas
A minha “relativização” é diferente. 23 ocorrências em milhares de escolas dá uma percentagem inferior a 3% das “unidades de gestão” e em relação ao número de alunos presentes nas escolas é algo ínfimo.
A mim o que preocupa a sério é a sub-representação da violência por questões de cosmética local ou global.
Quantos casos não escapam ao radar? Quantas “metas” são atingidas, ignorando muito do que se passa, “relativizando” no mau sentido, encobrindo situações problemáticas para não parecer mal e “solucionando-as” de formas mais do que equívocas?
E outra coisa que me preocupa a sério é o tipo de assédio moral, explícito ou implícito, que grassa por aí em relação ao pessoal docente e não docente, por vezes exactamente para não registar formalmente ocorrências graves, preferindo dar-se destaque a pequenos pecadilhos, que funcionam como cortina de fumo.
As Direções fazem vista grossa a situações de indisciplina e depois descarrila por ai abaixo…
É o fingimento português sistémico a vir ao de cima.
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Fingimento português para não perder o Joaquim ou a Fernanda para a escola do lado. Em vez de as escolas terem como principal objetivo a educação mudaram as agulhas da linha para a manutenção dos alunos. E nós levamos com isto tudo em cima…
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Pensei que Democracia = Transparência, Verdade…
Pensei…, mas desde há muito tempo (mesmo antes d Sócrates) que o deixei de pensar.
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