Repare-se que tudo isto é “com base em pressupostos do Governo”. Isto significa que Costa, Centeno e a cáfila de seguidores políticos e mediáticos (o último dos quais, Manuel Alegre naquele tipo de aparições finais em filmes lamentáveis de outrora grandes actores) mentiu sucessivamente mesmo com base nos seus números que, em meu entendimento, estão parcialmente manipulados.
Como muitos de nós têm repetidamente escrito e dito, todo o debate tem estado contaminado por fake news baseadas em mentiras com origem oficial e propagadas por jornaleiros da opinião comprometida. Gomes Ferreira, Baldaia, Sousa Tavares, Camilo Lourenço, Marques Lopes, Adão e Silva, Ferreira Alves são apenas alguns deos muitos rostos da vergonha com que se faz jornalismo de pechisbeque (leia-se “de opinião”) entre nós.
A UTAO é a entidade independente que há muito se desejava que aparecesse, se possível mais cedo, a apresentar contas rigorosas e, mesmo “com base nos pressupostos do Governo” a despesa com todas as carreiras especiais é inferior à apontada só para os professores e os encargos líquidos efectivos menos de metade do anunciado como “despesa”.
Já repararam como os números, apenas para os professores, coincidem bastante com os calculados pelo Maurício Brito, feitos fora dos meandros do Poder?
É a mentira elevada a uma escala que pede meças aos tempos do engenheiro. O presidente Marcelo está calado? Eu tenho umas ideias sobre isso, mas merecem um post à parte.
A recuperação total do tempo de serviço para todas as carreiras especiais tem um impacto líquido adicional de 398 milhões de euros, calcula a UTAO, com base em pressupostos do Governo. Mesmo assim, Portugal cumpre objetivo de médio prazo.

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