Há Demasiada Gente A Ter Feito Muita Porcaria Em Verões Passados

Alimentaram o “monstro”, disfarçaram que não sabiam que a riqueza sul-africana tinha raízes no apartheid, que a figura não era recomendável, mas fizeram-lhe todas as vontade e não digam que ele já não tinha ar de burgesso, Porque tinha.

1985, comenda do Infante D. Henrique, presidente Ramalho Eanes.

2004, grã-cruz do Infante D. Henrique, presidente Jorge Sampaio.

2006:

Sócrates satisfeito por acordo com Joe Berardo

Em 2007, o comentador Marcelo elegeu o comendador Berardo figura do ano

Na altura comentador político televisivo, Marcelo Rebelo de Sousa elegeu Joe Berardo a figura do ano 2007 na economia portuguesa, pelo papel que tinha tido na definição do futuro do BCP.

2010:

Berardo diz que Sócrates tentou fazer qualquer coisa pelo País, mas foi crucificado

(como ele fez pelos bancos)

2015 (quando já se sabia há anos que estava falido, sendo este texto de Pedro Lomba em 2011 muito esclarecedor sobre a relação com a CGD):

Governo de esquerda garante coleção Berardo

Estado gasta milhões com fundação do empresário Joe Berardo.

Ouçam-no a falar no cumprimento da lei e ignorância (2007):

Uma Certa Forma De Falcratrua (Fake Em Estrangeiro)

No Jornal de Negócios que mandou fazer a sondagem lê-se:

Costa sobe com crise política, mas pouco

Já no Expresso, a leitura é outra e afirma-se:

Crise dos professores fez disparar popularidade de Costa

O disparo é de tal forma que numa escala de 0 a 20, António Costa já tem 9,8 quando teve perto de 13 há cerca de um ano.

É um disparo à Expresso. São os chamados “critérios editoriais”. Mas é capaz de dar meia crónica ao mst no sábado.

SondaMaio19

 

 

As Contas De Sumir Que O Centeno Y Sus Muchachos Nunca Apresentam Quando Falam Nos Salários Dos Professores (E Não Só)

Em 2018, a carga fiscal aumentou 6,5% em termos nominais, diz o Instituto Nacional de Estatística. Representou 35,4% do PIB, o valor mais alto desde 1995.

Mas o génio vive sempre numa realidade alternativa, portanto…

Centeno sugere carga fiscal alternativa: esta, ao contrário da outra, desce

2ª Feira

Mas alguém em seu perfeito juízo acredita que “todos” ou sequer uma significativa maioria de professores deixaria de corrigir exames ou de cumprir outras tarefas como forma de luta, se andam a encarneirar em “formações” da treta flexibilizadora e inclusiva, batendo palmas e só faltando dar urras aos gurus do momento, para ganhar os creditozinhos que podem dar jeito com a nova modalidade da “bonificação” governamental?

Acho que talvez seja a altura, depois de termos sido novamente passados a ferro pelo oportunismo político, para encararmos o nível de hipocrisia e calculismo que anda por aí aos magotes, do género “tratem lá do assunto e expliquem-me depois como é que eu me consigo safar melhor”.

Alcatrao