O Manifesto Pela Verdade No Educare

“A verdade e nada mais que a verdade”

Professores e autores dos principais blogues dedicados à Educação do país quiseram desmontar a narrativa instalada em torno da recuperação do tempo congelado aos professores. Juntaram-se num manifesto, não baixam os braços e dizem que o chumbo da lei é a negação da valorização da classe docente.

O depoimento que enviei está quase todo transcrito, não deve valer a pena repeti-lo aqui…

Manifesto_pela verdade dos factos

Conversa Fiada? Bora Lá!

Um pequeno ramalhete de clichés à moda de um tempo sem rumo, dominado por gente cheiíssima de boas intenções e fórmulas mágicas, mas que faz da forma das palavras um fim sem conteúdo real e da Educação um albergue castelhano.

“O mundo mudou, mas a escola continua igual.” E se houvesse uma revolução no ensino?

Inteligência Emocional, Mindfulness e Educação: uma trilogia com futuro!

Secretário de Estado defende que educação e formação são fundamentais para sociedades coesas e inclusivas

Educação inclusiva. De que falamos afinal?

(…)

A escola inclusiva é uma escola onde todos aprendem, onde ninguém fica para trás, onde todos pertencem e onde cada um se sente escola, onde se aprende em todo o lugar, onde “eu aprendo contigo, mas tu aprendes comigo”, e onde todos aprendem com todos, onde não há muros-muralhas, mas há limites e limitações, e onde se procuram soluções e desafios. A escola inclusiva, por outro lado, não é uma escola onde só alguns aprendem, onde se perdem alunos, onde nem todos pertencem e se sentem estranhos, onde é suposto aprender-se tudo na sala de aula, onde o aluno só aprende com o professor, onde a aprendizagem está emparedada em quadros e manuais escolares e onde o foco são as dificuldades e os problemas.

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3ª Feira

A nossa comunicação social de referência está quase toda absolutamente completamente preocupada com o fenómeno das fake news. Em vez de reflectirem no que fizeram de modo a quetal se multiplicasse a partir dos media convencionais, desdobram.-se em denúncias do presente. Mas, nos seus espaços, abrigam um híbrido de “(ex?)jornalistas-comentador@s” que dizem o que lhe lhes apetece sem qualquer verificação sob o manto a “opinião”. Que deve naturalmente ser livre mas ter alguma substância em factos. Sei disso por experiência própria porque já tive de me ir defender em tribunal de coisas desse género, “salvando-me” os factos que aduzi serem verdadeiros e a outra parte apenas fingir o ultraje pela porcaria feita exactamente por emitir juízos de valor sem os ter (aos valores, aos factos). Mas os tempos estão escorregadios e agora parece bem dizer (de novo) que a “verdade” é apenas uma questão de perspectiva que 800 ou 600 ou 400 ou 200 é tudo o mesmo, ou quase, sendo sempre “muito” ou “insustentável. Algumas dessas cabeças (ou em alguns casos beiças) falantes beneficiam de estar em tempo de antena nobre, sem contraditório, como se fossem elas as descodificadoras legítimas das situações, quando não passam de manipuladoras ao serviço de causas que, em “muitos” casos, precisam da simpatia dos poderes para sobreviver. Se em tempos endeusaram zeinais, granadeiros, berardos e salgados e alguns até os doutoram por causa da “honra”, querem que alguém minimamente informado lhes dê crédito. A sorte é que tudo anda a ser feito para que o maior número de cidadãos seja o mais desinformado e consequentemente acrítico possível. E nesse particular há quem ande a prestar inestimáveis serviços à causa.