Estiveram quase todos os melhores artistas… e certamente muita gente a aplaudir,
SEMINÁRIO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Equidade | Participação | Direitos | Valores | Progresso
Estiveram quase todos os melhores artistas… e certamente muita gente a aplaudir,
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Termos a reter: “sucessivos congelamentos” e “últimas décadas”.
Para contrastar com “o congelamento de de 2011 a 2017”.
O resto é o costume… o buraco dos bancos pode causar problemas “sistémicos”, enquanto os rendimentos dos funcionários são uma variável manipulável sem remorsos.
Entretanto:
Neste ano letivo, a percentagem de livros escolares reutilizados foi inferior a 4%. Tribunal de Contas avisa que o programa dos manuais gratuitos é frágil e que a sua viabilidade está em risco. Há dívidas por pagar a livrarias e 100 milhões de euros que não estão orçamentados.
É como a senhora ministra da Cultura considerava há bocado, em excerto televisivo, as declarações do comendador José Berardo que todos trataram por Joe durante décadas como se ele fosse José em Boston ou Nova York.
Ora bem… acredito que sim, embora também ache que ele foi o que esteve mais perto de nos dizer com clareza, não fosse o chato do advogado, como Portugal funciona quando e onde há dinheiro.
Ora muito bem… depois de analisar num segundo momento a prestação do comendador José Berardo na Comissão Parlamentar Que Não Vai Servir Para Nada Nº 349, acho que ele prestou um evidente serviço público ao povo português revelando parte – rai’s parta o tal advogado – como temos sido desgovernados e como se atingiu uma situação de buraco financeiro para o qual é preciso remendos à conta do orçamento e muitas taxas e taxinhas, públicas e privadas, para por utentes e contribuintes.
José Berardo foi mais verdadeiro que muito comentador e analista do dia seguinte. Disse como as coisas são e riu-se de quem ou é ignorante ou se fez de ignorante na dita Comissão. Até porque há muito que há quem diga que as coisas são assim, que as cardonas&varas só andaram na banca para servir de facilitadores e há gestores e governantes que não passa(ra)m de elos de ligação para distribuição dos fluxos financeiros disponíveis. Sempre que ouviram falar em milhões de investimento nisto ou aquilo, provavelmente estavam a falar apenas no escoamento de fundos europeus ou activos bancários para a vida regalada de alguns.
O mais triste é que as coisas não mudaram, apenas terão mudado para uma escala menos obscena e com procedimentos menos evidentes. Mas daqui a uns 15 anos, quando todos estes casos estiverem quase esquecidos e prescritos, acabaremos por descobrir outros que…
Continua a soltar-se do centro político-económico do país um fedor insuportável. O berardo é apenas mais um, porque comendados houve tantos, tantos, do valentim, ao vara, do zeinal ao macário correia, do sócrates ao carlos cruz. A fina flor do entulho e olhem que grande parte deles agraciados por gente que se acredita séria. Mas havia favores a pagar por “serviços” prestados. A quem? À Nação?