Nos últimos dias, relatos na primeira pessoa que recebi e ouvi acerca da completa desumanidade de algumas Juntas Médicas da CGA. Felizmente, há quem ainda consegue reagir e num dos casos seguirá queixa para a Ordem dos Médicos. A descrição da situação particular foi muito “gráfica”, sendo que a pessoa que foi mandada trabalhar teve de dar entrada pouco tempo depois nos cuidados intensivos de um Hospital da margem sul onde ainda está. Há realmente doutor@s que são umas bestas quadradas… sendo que talvez a el@s fosse mais útil do que a nós uma “formação multinível” em qualquer coisa.
Doutor@s bem doseados de sadismo e pagos para esse efeito…
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Eu quase que diria “ao mundo surreal”. Do que sei das Juntas da CGA é completamente chocante. Tenho uma colega próxima, que tendo levado inclusivamente carta dos médicos da Junta da ADSE aconselhando a reforma, voltou apta. Esteve o tempo mínimo e retornou à situação de baixa médica, como não podia deixar de ser. Não me cabe falar desta situação, mas creio que devia haver mais publicidade acerca deste assunto que não fosse só quando salta para a comunicação social. Lembro o caso dramático (todos são) de uma nossa colega com Alzheimer declarado. Não são médicos, mas funcionários que cumprem ordens. Diga-se, em abono da verdade, que as Juntas da ADSE (as que conheço) não são nada comparáveis. Falo por experiência própria: correção e gentileza.
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Contrastando com estes chocantes relatos, temos as descaradas baixas fraudulentas , havendo situações que se perpetuam impunemente.
Cá pelos “meus lados”, são conhecidos vários casos em que o docente permanece “de atestado” anos e anos a fio (cinco, seis …) .
Até poderia (poderá) haver uma justificação plausível. Só que, só que… são vistos, publicamente, todo o santo tempo, com saúde de ferro, a exercerem outras actividades (algumas lucrativas ).
Subitamente – quando terminam as aulas, ali por Julho/Agosto – experimentam surpreendentes melhoras e voltam à sua escola . Porém, é sol de pouca dura : logo, logo, no princípio de Setembro, nova “recaída” . E assim sucessivamente, durante anos.
Não há um travão para esta pouca vergonha?
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Tomo a liberdade de convidar o auditório a consultar , às sextas -feiras, o blog Dearlindo.
Aí é apresentado o quadro semanal de substituições – designado RR (Reserva de Recrutamento) . Olhando bem, verificamos que a maioria esmagadora são devidas a baixas médicas, se atentarmos na classificação ” temporário”.
Olhando melhor, constata-se que os ” grupos de recrutamento” mais vulneráveis a doenças são, exactamente, os que têm uma vida mais “flauteada”. Ao contrário, os docentes assoberbados com mais trabalho… resistem. O que confirma o aforismo : ” o trabalho dá saúde “.
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Esclareço:
Evidentemente que a “baixa” concedida a muitos milhares de docentes será por razões mais que justificáveis (doenças graves , extrema exaustão etc. etc.). Claro que sim.
Coisa bem diferente são as simulações ( conhecem-se casos, dizem, de exímia teatralidade bem sucedida ). E são apontados a dedo, a começar pelos vizinhos e acabando nos próprios colegas.
Não é por acaso ( leiam) que nos últimos meses, através das inspecções, foram detectadas milhares de baixas fraudulentas. E não eram só funcionários públicos …
Também não foi por divertimento que o ministro Vieira da Silva anunciou, a este respeito, pretender “poupar”, no corrente ano, 50 milhões de euros. (leiam ). Por que será?
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Maria, trate-se.
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Concordo! maria trate-se! Tanto azedume que revela em relação aos seus colegas só pode predizer patologia…
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É também por “coisas” como estas que a classe está como está e que os professores não precisam que políticos, CS, opinião pública, etc , se esforcem muito para nos diminuir, humilhar e, por fim detonar. Não é necessário procurar fora, ou longe, os inimigos (parte deles, pelo menos).
Só não digo que é uma classe sem classe, porque somos muitos e muitos são diferentes. E também porque as generalizações, por princípio, são sempre incorretas e injustas.
Já agora: estou há meses com vários problemas de saúde e continuo a fazer dezenas de quilómetros por dia para ir trabalhar. Qual será a fraude que estou a cometer??
(A da minha saúde, com certeza.)
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Fraude por ir trabalhar?
Oh, Ana A. ! Leia melhor o que escrevi !
Sublinho e enalteço o seu esforço e profissionalismo ( dadas as condições que descreve) .
Claro que, se porventura o seu estado de saúde assim o justificasse, qualquer pessoa lhe diria para recorrer a uma baixa médica. Esperando que não seja necessário, desejo – lhe um rápido e total restabelecimento.
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