Um comentador quase residente aqui do blogue decidiu, mudando de nick, encrespar-se com o facto de eu fazer “piadinhas” acerca do PAN. Que não se admite, que são um partido sério, com causas sérias e que merecem respeito. Ou seja, o “respeitinho” é muito bonito logo que se ganha um deputado lá fora depois de outro cá dentro e uns 5% de votos em 30% de afluentes às urnas.
Mas… se há coisa c’agora como antigamente eu gosto é de criticar quem começa a armar-se em qualquer coisa de importante porque bater a pequeninos, quase indefesos, é que fica mal. Aqui critica-se valentemente o PS e o PSD, assim como o PCP e o CDS e nem o Bloco ou os sindicatos escapam e eu sei – basta ver os desamiganços nas redes sociais e outras críticas mais explícitas por lá ou em mails privados – o que isso acarreta, o ser-se uma espécie de pária organizacional, sem “respeitinho” por quem manda, acha que manda ou quer mandar. Nesse sentido, agora que o PAN já é crescido (como em tempos foram outros fenómenos da natureza política como o Livre ou o primeiro partido dos reformados do Manuel Sérgio ou o partido ocasional do Máááárinho Pinto que foi um e depois já era outro), já tem cara para levar uns tabefes blogosféricos e não vejo qualquer mal nisso ou sequer “intolerância”. Pelo contrário, chegaram ao campeonato dos grandes. Bater no MAS ou no POUS, no PTP ou no PURP é que seria abusivo.
Bater no PAN aqui por estas bandas é como um ritual de passagem. Agora já merecem ser tratados como gente grande. Quem não percebe isso… enfim… é pena, mas não é com a fuga de uma andorinha que chega o Inverno.

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