O discurso de JMT no 10 de Junho foi bom, bastante bom, de saudar, mas não excelente ao ponto de irritar tanto quem vê à Direita alguém dizer o que a Esquerda da geringonça se tem acobardado de dizer (conta que há luminárias de “esquerda” muito irritadas e encrespadas, mesmo sem ouvir o homem). Quanto à Direita, é chato que o PR Marcelo, depois de decretar a “crise” da Direita política, vá buscar à Direita mediática alguém que parece escolhido para ensinar o caminho aos rios e às cristas. Que é, no fundo, o que aconteceu, a demonstração de que existe um espaço político por preencher com um discurso quase anti-sistémico. Quase. Porque quem discursa no 10 de Junho aceita o “sistema” e as suas honrarias, mesmo que menores ou duvidosas. Foi aí que JMT falhou. Sim, aproveitou a oportunidade. Mas… apesar da situação não pedir especificidades, poderia ter ido um pouco mais longe do que pedir aos políticos para acreditar. Deveria ter-lhes dito que sem o “povo” eles são nada.
Sim. Daí a imagem de um Marcelo ventríloquo, passando algumas das suas mensagens através de JMT.
GostarGostar
E, já agora, ao referir a escola e a universidade públicas onde andou, prestar a homenagem devida aos professores que tanto criticou ao longo dos meses.
GostarGostar
um colaborador público da caça ás bruxas educativas não me sensibiliza com discurso de circunstância quando semanalmente tem discurso populista, principalmente para quem trabalha na administração pública…
prezo muito a coerência e muito pouco o folclore circunstancial…
GostarGostar
Depois do que ouvi hoje do discurso em Cabo Verde os discursos de JMT são mesmo “folclore circunstancial”…
É mesmo uma desilusão e como sempre a Escola Pública é a culpada… venham para “o terreno” e depois escrevam os discursos…
GostarGostar