E recordemos que quem mandou fazer isto achava que as provas de 4º ano eram “fascismo pedagógico”. Agora reparem no enunciado de uma questão para a petizada de 7 aninhos.
E recordemos que quem mandou fazer isto achava que as provas de 4º ano eram “fascismo pedagógico”. Agora reparem no enunciado de uma questão para a petizada de 7 aninhos.
Poderá ter sido a pergunta “sem rede” que todos os testes (e provas nacionais) deveriam ter para distinguir os melhores alunos. Não conheço o conteúdo total da prova, pelo que me é difícil ter uma opinião mais global.
Não sou a favor de provas de aferição no ensino primário, mas independentemente da minha opinião, considero que mais importante que o conteúdo, é a forma como a matemática é ensinada. Atualmente são raros os professores que põem as crianças a pensar, a raciocinar, a utilizar o cálculo mental. Atenção que a culpa não é (só) dos professores! É cada vez mais vulgar um aluno que chega ao final do ano com 5 (Muito Bom, no ensino primário) não saber responder rapidamente a “8×7?”.
Esta pergunta é desfasada dos conteúdos programáticos do 2º ano. É uma pergunta difícil porque o aluno tem que resolver vários problemas em apenas uma questão. De que forma será pontuada? Nunca saberemos…
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A questão não é “pontuada”, porque apenas é codificado o grau de concretização da resposta. Concordo que devem existir questões destinadas a distinguir o com do que é mais do que isso e pratico esse tipo de metodologia.
O que discordo é que assim se faça já num 2º ano de escolaridade.
A prova completa está aqui:
Click to access PA-Mat26-F1-2019_net.pdf
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Claro que há muitos miúdos que não têm, nem nunca terão num 2º ano este grau de abstracção. E é para terem? A meu ver, não! Se alguns conteúdos da prova não foram leccionados então não é prova de aferição é de diagnóstico! A prova e o tempo da mesma são claramente desajustados. Vamos ver como vão ser apresentados os resultados nos media…
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O tempo chega e sobra para resolver a prova.
Eu vigiei essa prova e havia um misto de exercício simples e acessível e algumas, como essa, mais complexas.
Os meus filhos já faziam este tipo de exercícios no final do segundo ano.
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Eu já sabia ler antes de ir para a Primária. So what?
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Provavelmente já tinham uma boa experiência em cultivar hortas com formato de quadrados com 3 metros de lado dentro de uma superfície rectangular em que o lado mais curto media 6 metros e o mais longo media o triplo daquele valor…
No meu tempo não tínhamos hortas na escola… Era tudo a seco (não era sequeiro) ou seja tudo se resumia a cálculos envolvendo figuras geométricas e em que se falava quando muito de batatas e pouco mais…
Desculpem (a falta d’) as vírgulas…
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Eu não disse que o tempo não chegava! Quis dizer que sobrava e mesmo com o intervalo é demasiado tempo. 60 minutos só de Matemática ou Estudo do Meio chegavam bem.
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Já vi a prova. Terroristas!
Que continuam impunes… e incógnitos.
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Coitaditos dos pequenotes!!
E aqueles que não têm horta na escola ou que nem sequer sabem o que isso é?
Parece brincadeira, mas este tipo de “parvoíces” (talvez sem aspas) é mais um elemento abstrato a juntar à abstração do exercício.
Isto é mesmo da prova de aferição do segundo ano? Estamos mesmo a falar do segundo ano? Daquele que é o subsequente àquele em que a lei obriga a que todos passem, independentemente daquilo que aprenderam no primeiro?
Grande aferição!!
Se quem decide e faz estas coisas se se dedicasse à agricultura biológica o planeta agradecia e os miúdos eram mais felizes. E até podia ser que aprendessem mais.
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Bom comentário Ana A.😊
A prova era mais que descabida para alunos do 2 ano. Com 7 anos não se espera que tenham esse grau de abstração. Se alguns exercício eram razoáveis outros eram perfeitas “pérolas” e o aqui apresentado é o melhor exemplo…
Aferir o quê?
… será que quem faz estas provas tem noção do que pretende com elas?
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