Li há pouco, no mural de uma “rede social” de um amigo que gosto de seguir e ler sabendo a enorme discordância que nos divide neste momento, o quanto algumas pessoas estão extremamente felizes com o estado da Educação e a situação das escolas no presente. Congratulam-se efusivamente pelas suas reformas, pelo triunfo das suas ideias e do seu modelo/paradigma. Eu compreendo essa felicidade, a dos vencedores, a dos que sentem que conseguiram impor as suas crenças. O que acho curioso é que lhes desagrada imenso as críticas que destacam o que se passa de mal nas escolas (como se fosse tudo mentira) e o modo como criticam quem foge da cartilha dominante. Afinal, a tolerância com as opiniões divergentes é mais fácil de enunciar do que de praticar. E não é de espantar que muitas dessas pessoas estejam mais próximas da formação doutrinária (claro que estimo mais a opinião de um certo presidente de assembleia municipal, doutorado em fretes políticos) do que do quotidiano escolar completo e repleto. Claro que as há em exercício, mas a riqueza de espírito não é para todos nós.
Sétimo ano: reprovou um aluno que lutou até à exaustão para atingir tal desiderato… e mesmo assim…
Nono ano: ninguém ficou retido.
Décimo ano: ninguém retido.
Décimo primeiro: ninguém retido.
Décimo segundo: ninguém retido.
Do oitavo, nada sei, mas creio qye não deve fugir muito disto.
Claro que o estado da Educação só pode ser gerador de felicidade e, quando acabarem com os exames, entraremos todos no Nirvana.
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Caramba… na minha turma (7º) quintupliquei esse insucesso.
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Não me compreenda mal: embora mais comedido, despachei insucesso que deixou dt e psicóloga com ar enjoado.
Creio que os meus dois colegas de História do 7.° deram, em conjunto, menos de três insucessos.
Parece mentira, mas o meu agrupamento é um exemplo de sucesso… pelo menos até chegarem os resultados dos exames.
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Isto vai acabar muito mal, muito mal mesmo… A maior parte dos professores, apesar dos resultados, está contra esta bandalheira: E ELES SABEM! Com ous sem ”vitoriazinh , momentâneas em murais, tão vituais como o sucesso que os delicia…
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Agora sim:
”Isto vai acabar muito mal, muito mal mesmo… A maior parte dos professores, apesar dos resultados, está contra esta bandalheira: E ELES SABEM! Com ou sem ”vitoriazinhas , momentâneas em murais, tão virtuais como o sucesso que os delicia…”
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António, não entendo mal… pelos meus lados tb houve anos quase imaculados…
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Passei o ano a “massacrar” o meu filho com aquelas coisas de mãe: estuda…não tens trabalhos de casa…vai ler alguma coisa…etc…etc ( porque é daqueles que tem capacidades mas anda mais com o juízo no futebol e afins ); em conversa informal com ele quase no fim deste período lectivo disse me que dois colegas iam chumbar porque têm muitas negativas,um deles com quem ele se dá muito bem,e eu perguntei-lhe porque é que ele não tentou estudar com o amigo ele respondeu me que o amigo não tinha “pachorra” para isso…Conversa de almoço no sábado: “sabes mãe na minha turma passamos todos” disse-me ele todo contente e eu fiquei a olhar para ele com cara de parva!!!
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No meu agrupamento, pela primeira vez, não haverá exames de equivalência à frequência. Como o 13 de maio já lá vai à muito, só pode ser do Santo António ou do São João…
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