Lisboa e Viana do Castelo ligadas por Intercidades a partir de Julho
Dia: 26 de Junho, 2019
Tudo Isto Em Troca De Chuparem Até Ao Tutano Os Depositantes Com Comissões Iguais Às Dos Bancos Privados
A conta que por lá resta não deve passar do Verão.
Não Sei Se Este Será Um Dia Para Me Orgulhar…
… mas tive de me converter a algum pragmatismo e à evidência de que se não pedir o faseamento também não poderei, mais tarde, estar em condições de me queixar de forma fundamentada pelas ultrapassagens que mesmo assim continuarão a acontecer ou, no mínimo, ao tratamento discriminatório, com perdas salariais em termos comparativos, dado a quem progrediu em 2018.
Entreguei o requerimento, portanto. O dos 11 meses em vez dos 9 anos. Porque estou cansado de colocar a cabeça no cepo, enquanto os cabecilhas da revolta a encolhem toda. Nem sei bem se me desiludi, se qualquer outra coisa. Mas algo se perdeu, talvez definitivamente. E não foi a confiança, que essa já foi há muito pela janela fora. Talvez a esperança.
4ª Feira
As provas finais e exames deverão ter fim à vista não necessariamente por razões “pedagógicas” ou sequer por causa da necessidade extrema de sucesso estatístico, mas porque ainda é um processo caro. Mesmo se já nem fornecem os critérios de classificação/codificação e são os professores ou escolas a ter de os imprimir. E se quem faz a coisa pela primeira vez nem sequer tem a mínima formação para o efeito. Entendo que quem anda nisto há 10-15-20 anos não precise das reuniões entediantes para explicação do processo, aferição de critérios e controle da classificação aos pares. Mas para quem chega de novo, talvez servisse para alguma coisa. Eu ainda sou do tempo daquelas formações muito longas (50 horas) só para classificar, em que nos davam os critérios em papel, exemplos de provas do tipo beta (com respostas simuladas para se aferirem critérios) e outro material de apoio. Era chato, longo, mas serviu-me para agora não ter grandes dúvidas. Só que quem é lançado de novo para o processo sem esse tipo de background por vezes parece aqueles animais que, ao atravessarem uma estrada no meio de uma floresta à noite, paralisam com as luzes de qualquer carro. No caso das provas de aferição de 8º ano, em que são atingidas pessoas que nunca fizeram nada disto, não deixa de ser “refrescante” o modo como parecem estar a redescobrir o fogo e a roda de uma só vez. Talvez tivesse sido útil não lhes colocar apenas os envelopes nas mãos e vai à tua vida que alguém te explicará. Online, claro, Online, como é possível que sobrevivam estas provas de aferição nas disciplinas “enciclopédicas”, uma espécie de simulacro de avaliação externa. Num ensino que se pretende “humanizado” deixar quase tudo às máquinas. A classificação/codificação entregue aos algoritmos. Provavelmente, para estar “mais de acordo com o que se dá nas aulas”.
Mas voltemos ao início… o processo ainda é caro. Não interessa se é ou não necessário como regulação externa. O que interessa é que, entre o desejo de sucesso e o encargo financeiro, a opção será clara.