A Ler

Só falta vir a réplica irritada dos pachecos e pachequinhos. Porque não querem perceber que uma escola experimental pode ser um sucesso aqui e ali ou mesmo em todo um pequeno país do terceiro-mundo ou numa província amazónica mas, no mundo ocidental actual, apenas acaba por agravar a diferença entre os que podem escapar à rebaldaria e aqueles que lá ficam, por ausência de alternativas ou porque querem ainda creditar muito que a Escola Pública pode ser outra coisa. Basta ver, em matéria de coerência, o que certos governantes fazem com a sua descendência. Ou já escaparam no tempo ou escapam no espaço.

Uma fábrica de desigualdades

Vítimas de teorias e práticas pedagógicas que já eram velhas há 40 anos, porque lhes dão jeito para camuflar o insucesso que realmente existe e continuará a existir por este caminho, há escolas (e cada vez são mais) que vivem um autêntico PREC educativo.

Finger

5 opiniões sobre “A Ler

  1. O que vale ao terceiro mundo é que nas províncias amazónicas (quase) não há fábricas. As desigualdades são naturais, porque a natureza é muito mais generosa do que muitos seres humanos.
    Cá as “Amazónias” têm muita “bicheza” com a mania da esperteza. E dá no que se vê…

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    1. Daqui a dois anos o fenómeno da retenção será uma memória.

      Nessa hora, Portugal será um bastião da Educação e do sucesso a todos os níveis. Chineses, japonecas e amaricanitos saiam da frente, que aí vêm os descobridores lusitanos do século XXI.

      Afinal, o Padre Vieira tinha razão: o quinto império está mesmo a chegar,embora Pessoa o tivesse atirado mais para o século seguinte.

      Viva Portugal! Viva!

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  2. Deixei escrito por aí, aliás acho que foi mesmo por aqui, há largos meses, que “o David Rodrigues” já era velho há quarenta nos. O mesmo para os flexíveis. Ora aí está!

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  3. O rei vai completamente nu, mas é muito aplaudido. As “crianças” que veem a nudez são alvos a abater. Uma desilusão enorme o estado a que a educação chegou.
    Talvez nos valha a ingenuidade (própria das crianças, claro) de considerar que dentro de algumas salas de aula, podemos, ainda, fazer a diferença na vida de alguns jovens. Não posso deixar de acreditar nisso. Quando fui adolescente, os professores que me marcaram também foram os que iam contra a corrente sempre que consideravam ter de o fazer. A sua coragem e coerência inspiraram-me até hoje.

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