A Municipalização Por Lisboa

Nem era para fazer post, mas achei graça à notícia feita a partir da Lusa. Repare-se nesta passagem:

O documento, apreciado em reunião plenária, contou com os votos contra do BE, PEV, PCP e de um deputado independente, a abstenção do PAN, MPT, CDS e de um deputado independente, tendo as restantes forças políticas e eleitos independentes votado favoravelmente.

Mas quem são as “restantes” forças políticas?

O vereador responsável pelo pelouro da Educação, Manuel Grilo (BE — partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS), apresentou na terça-feira, em reunião privada do executivo, uma proposta para rejeitar a transferência das competências na área da educação, documento que foi chumbado com os votos contra dos socialistas e dos sociais-democratas.

Pois… eu vou poupar o Manuel Grilo a algum sarcasmo, porque dizem que ele já desgosta suficientemente de mim.

centro-politico

 

Uma opinião sobre “A Municipalização Por Lisboa

  1. …” De acordo com o vice-presidente da Câmara de Lisboa, João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito na lista do PS), que detém também a pasta dos Recursos Humanos, este processo de descentralização na área da educação, implica a transferência para o município de “dois mil trabalhadores assistentes operacionais e assistentes técnicos”, bem como de “35 milhões de euros anuais” para “as despesas correntes de toda a operação”.

    Intervindo na sessão, o autarca avançou que 32 escolas dos 2.º, 3.º ciclos e secundário passarão para “a gestão e propriedade direta do município”, sendo que “21 ficam na propriedade da Parque Escolar”.

    Dessas 32, o Bloco entende que 29 precisam de uma requalificação urgente, enquanto o Governo admite que 26 estabelecimentos “estão em muito mau estado”, havendo por isso uma divergência de opinião relativamente a três escolas.

    “As intervenções estruturais, da responsabilidade do município, como eu referi, são na sua esmagadora maioria [26 escolas] com financiamento do Estado português e apenas em seis escolas, que são muito recentes, é que não foram consideradas prioritárias”, acrescentou João Paulo Saraiva.

    Atualmente, o município já tem sob sua responsabilidade 93 escolas do 1.º ciclo e jardins de infância.

    O vice-presidente da autarquia defendeu que, com este processo, o município de Lisboa terá “um papel muito mais interventivo e que certamente resultará, no fim do dia, naquilo que será o benefício para toda a cidade”.

    Manuel Grilo adiantou também que irá encomendar ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil um estudo que retrate o estado de conservação das escolas do 2.º e 3.º ciclos de ensino, bem como do secundário, que transitarão para a gestão da autarquia, à semelhança daquilo que foi feito com as escolas do 1.º ciclo e jardins de infância sob gestão da câmara. “…

    Está lindo ,está !!!!

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