A metade que não é propriamente verdade, pois há outros grupos, menos específicos, nos quais os problemas são enormes, como Inglês e Português, nos quais no 2º e/ou 3º ciclo, podem existir candidatos a lugar no quadro, mas não a colocações temporárias:
Outra questão totalmente diferente prende-se com a contratação para substituir. Sim, há alguns grupos de recrutamento em que o número de professores disponíveis para substituição é reduzido. Estamos a falar de Alemão, Espanhol, Geografia, Latim e Grego e algumas tecnologias. Mas na generalidade dos restantes grupos docentes há bastantes professores em espera.
A metade que é verdade, independentemente dos grupos, e que passa pela forma como a centralização digital dos procedimentos serviu para piorar e não melhorar a sua “agilização”.
O problema da dificuldade de substituição prende-se com um sistema burocrático que leva tempo. Facilmente uma turma fica duas ou três semanas sem aulas, a direção da escola tem de se arrastar por uma série de passos e barreiras que demoram. Quando finalmente conseguem, há uma forte probabilidade de o professor titular estar de regresso. As recomendações políticas deviam focar-se em agilizar estes processos.

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