Uma senhora doutora “psicóloga das organizações”, investigadora e docente algures surgiu há uns dias a afirmar coisas que dão vontade de rir para quem não chumbou todos os anos na disciplina de História. De acordo com a senhora doutora psicóloga investigadora “o tempo do emprego para a vida foi um momento de exceção na história”.
E eu não percebo de que “História” está ela a falar? Da do tempo dela?
Mas ela acha mesmo que na História a “regra” foi a da flexibilidade e da mudança rápida de emprego?
Será que os escravos na Roma Imperial o eram só durante alguns meses? Ou os agricultores da Mesopotâmia ou do Antigo Egipto estavam em permanente mobilidade laboral? Os soldados espartanos tinham contrato a termo certo? E os camponeses e artesãos ao longo dos séculos da Idade Média e Antigo Regime? Terá a senhora doutora da organizações e psicóloga da investigação a noção de que não se devem tomar 50 anos por toda a História?
Pelo contrário, até ao século XX, a “regra” foi a da permanência da larga maioria da população na profissão dos pais e avós, a qual transmitiam a filhos e netos.
Mesmo no período da Expansão, com deslocação de muita gente para os impérios coloniais, isso foi não passou de uma pequena minoria à escala europeia e mundial. O único período em que se deu uma mudança mais massificada da mão-de-obra entre sectores de actividade (a industrialização, com o êxodo rural para as cidades industrializadas da Inglaterra e algumas zonas da Europa continental) foi circunscrita inicialmente no espaço e decorreu ao longo de várias décadas. E depois dessa mudança, voltou a “estabilização”. O antigo agricultor, lavrador ou artesão tornou-se operário e assim ficou. A mobilidade social e profissional foi quase sempre muito limitada. E mesmo no século XX, as mutações causadas pelas guerras não conseguem, em perspectiva histórica, alterar a “regra”. Sendo que o mundo ocidental “atlântico” até foi “historicamente” mais dinâmico do que a generalidade das outras sociedades. Pelo que a situação vivida nas últimas décadas é que é uma novidade.
Mas o forte da senhora doutora psicóloga não é claramente a História. Ou então foi aluna de alguma esquecida experiência-piloto de semestralização.
Ainda não percebi bem o motivo … mas ando a criar alergia a psicólogos … então psicólogos doutorados ,Doutores oriundos tipo ISCTE … não aguento mesmo.
Paleios da treta …nem aguento 1 minuto. Quando obrigado ? Penso nos passarinhos,viagens, futebol ,etc,em qualquer coisa.
Reconheço ter muito mau feitio.
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Estamos entregues a esta bicharada.
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Perdoai-lhes senhores, que os psicólogos, doutorados em senso comum, nem esse têm…
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Também fico com algumas “alergias” e outras afecções quando me deparo com alguns psicólogos, professores, médicos, presidentes de câmaras municipais e tantos outros, doutorados em paleio da treta e em senso comum… 🙂
Mas friso a palavra “alguns”…
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Se calhar foi formatada desde os tempos da troika e pôs troika….
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Deduzo que esteja quase a mudar de trabalho, segundo a sua teoria e por causa da sua ignorância.
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Uma doutora proveniente da Católica e professora no IPAM= Pós-modernismo e capitalismo global, com bastante selvajaria, mas depois cruza as pernas e respira fundo e o colaborador já não se sente explorado…
Repare-se no currículo e no que faz : Tudo em estrangeiro e, o que gosto mais, é mistura do budismo meditativo com a selvajaria capitalista e com o chamado ”coach”… Será que o posso mandar este caso para o senhor Lipovetsky analisar?
”Coach; Writer; IPAM Professor; Mindfulness Instructor; PhD HR & Organizational Psychology; Internal Marketing Consultant”…
E como é a Patrícia?
” Strong entrepreneurship professional with a Ph.D. focused in Organizacional Psychology/Human Resources Management from Universidade do Porto. Business Owner, Skilled in Coaching, Mindfulness and Management. Above all, I am a versatil and multichallenge person, with a happy view of life!
Very, very nice!
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Eles gostam muito de falar que o emprego já não é para toda a vida e que emprego estável já era mas ELES E SEUS REBENTOS continuam no PARA TODA A VIDA.
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Verdadeiras castas!
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Ó Guinote, não ofenda a filosofia! Esta senhora não aguentaria um diálogo com Sócrates (o único, o verdadeiro, o grego). A consciência da própria ignorância é o único saber. E que trabalho dá! Eu chamar-lhe-ia a “douta ignorante”! 🙂
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O problema é que estamos inundados de tanta ignorância cheia de si.
Babam-se em inglês que a baba é mais globalizada e devem ser presos de intestinos pois a mer** sai toda por cima.
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Grande J.F. !!!!
Ri mesmo.
Concordo em absoluto.
E é bom rir .☺️
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😉
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Aquilo é um peidito que ela ouviu a um bem falante, igualmente ignorante!
Cheira mal e dura pouco!
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normalmente quem emite este tipo de opinião tem emprego para toda a vida…
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