No exame de Português da 2ª fase do 12º ano apareceu uma parte d’Os Lusíadas que não estava prevista no cânone. A explicação dada pelo Santo Iavé tem e não tem lógica. Se concordo que se devam introduzir questões destinadas a testar as capacidades de interpretação dos alunos fora dos guiões, já acho incompreensível que isso aconteça apenas no exame de uma das fases, porque cria uma situação de evidente desigualdade. E seria útil que, de uma vez por todas, os exames deixassem de ser uma espécie de câmara experimental para as tais equipas ultra-secretas que os preparam testarem as suas teorias. Insisto que essa não é uma prática aconselhável. Assim como acho muitíssimo estranho que, com tanto especialista e alegados mecanismos de controlo, se faça um exame com questões sem resposta possível, como no caso de MACS.
Não sei como é lá fora ou onde quer que seja, mas a opção pela opacidade e por “equipas” que quase ninguém sabe quem são presta-se mais a fenómenos esquisitos como os daquelas pessoas (sem rosto ou nome, claro) de que se ouve falar com regularidade que se aproveitam de tal secretismo para práticas menos aconselháveis. E o problema não é dos “exames” é do modelo em que são feitos, nada autónomos, mas demasiado flexíveis de ano para ano e de fase para fase.
Isto é inadmissível! E como é uma entidade ultra secreta e com uma total autonomia, ninguém consegue rebater os excelentíssimos doutores! Já o exame de Filosofia, da 1fase, contemplava um tema que não era pressuposto, ser lecionado, para os alunos que já tinham entrado nas aprendizagens essenciais, no ano passado. E ninguém diz nada… A confusão é tal! O trabalho de professores e alunos é assim desprezado!
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Qual era o tema no exame de filosofia da 1a fase que não constava das aprendizagens essenciais?
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Eles gostam muito de falar que o emprego já não é para toda a vida e que emprego estável já era mas ELES E SEUS REBENTOS continuam no PARA TODA A VIDA.
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Enquanto as mobilidades estatutárias foram públicas dava para saber quem estava requisitado no Iave.
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Umas são, outras não. Como estas e as dos sindicatos.
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Cheira-me a sabotagem premeditada em vários exames para denegrir a imagem dos mesmos, facilitando a marcha mediática para eliminá-los. “se até têm erros e fazem perguntas sem resposta , para que afinal servem os exames?”
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Foi o que pensei.
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Têm dúvidas?
Eu não.
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Vivam os institutos.
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a opacidade e o secretismo nos exames nacionais já existem há décadas, e são fatores que potenciam satisfazer a clientela que tem influência, quer seguir determinada via profissional mas não tem competências cognitivas suficientes para se sujeitar ao processo e daí obter as classificações necessárias…
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