A Lei Da Greve Até Pode Continuar A Existir Formalmente…

… mas na prática morreu. Como naqueles regimes em que existem formalmente eleições, mas em que os resultados calham sempre à casa, neste momento só existirão greves, no sector público ou privado, quando não perturbar quem manda nos cordelinhos dos serviços máximos e da requisição civil (ou dos militares). E tudo no turno das “esquerdas”. Fosse isto no Brasil do Bolsonaro (ou na França ou Itália) e já haveria aí alminhas a gritar contra o regresso do fascismo. Por cá, até há sindicalistas a aplaudir, de forma mais ou menos encoberta. Ou artigos disparatados (tipo bssantos há dias) contra uma anémica extrema-direita que dificilmente faria pior do que isto.

À meia noite eram três governantes (incluindo aquele do ambiente que nem se percebe se foi o que estava mais à mão), em directo ou diferido nas televisões a lavar-nos mais branco o fim de um dos princípios da liberdade.

Wall

 

Ganhar À Conta Dos Prejuízos Causados

Ex-diretor do BES ganha mais um negócio do Novo Banco

(…)

Um dos negócios de venda de ativos tóxicos do Novo Banco fechado nos últimos dias foi intermediado pela Finsolutia, uma empresa de Nuno Maria de Faria Espírito Santo Silva, antigo diretor de recuperação de créditos do banco, ex-administrador da ES Capital e membro da família Espírito Santo. A mesma empresa já faz parte de um consórcio que, desde o ano passado, gere milhares de imóveis do antigo Banco Espírito Santo (BES).

Na última semana, foi anunciada a venda de duas carteiras de ativos tóxicos a grupos norte-americanos. Num dos negócios, estava em causa a venda de uma carteira de imóveis detido pelo Novo Banco com o nome “Projecto Sertorius”. Chegaram à fase final dois candidatos – os grupos Cerberus e Bain.

Contudo, cada um desses grupos associou-se a uma empresa de gestão de créditos com presença em Portugal, que funcionaram como intermediários. E que, no caso do consórcio vencedor, a empresa portuguesa irá funcionar como ‘servicer’, ou seja prestará os seus serviços na tentativa de recuperação dos créditos comprados.

Lama

Não É A Secretária De Estado?

A mim há muito que parece que o pessoal “técnico” serve só para assinar os documentos. Que em termos jurídicos são meras artimanhas jurídicas para defender posições políticas, sem qualquer autonomia dos serviços em relação à “diva jurídica” do ME.

Ministério da Educação recusa revelar quem chefia o Contencioso da Administração Escolar

AlexLeitao