… mas na prática morreu. Como naqueles regimes em que existem formalmente eleições, mas em que os resultados calham sempre à casa, neste momento só existirão greves, no sector público ou privado, quando não perturbar quem manda nos cordelinhos dos serviços máximos e da requisição civil (ou dos militares). E tudo no turno das “esquerdas”. Fosse isto no Brasil do Bolsonaro (ou na França ou Itália) e já haveria aí alminhas a gritar contra o regresso do fascismo. Por cá, até há sindicalistas a aplaudir, de forma mais ou menos encoberta. Ou artigos disparatados (tipo bssantos há dias) contra uma anémica extrema-direita que dificilmente faria pior do que isto.
À meia noite eram três governantes (incluindo aquele do ambiente que nem se percebe se foi o que estava mais à mão), em directo ou diferido nas televisões a lavar-nos mais branco o fim de um dos princípios da liberdade.