… a fome. A falta de alimentos. O resto são, em grande parte, m€rd@s de gente rica ou de países que desperdiçam imensa comida e onde há demasiado tempo e dinheiro para grupos de trabalho nas mãos.
15 WORLD HUNGER STATISTICS
… a fome. A falta de alimentos. O resto são, em grande parte, m€rd@s de gente rica ou de países que desperdiçam imensa comida e onde há demasiado tempo e dinheiro para grupos de trabalho nas mãos.
15 WORLD HUNGER STATISTICS
Confirma-se que Pardal Henriques será candidato pelo partido de Marinho Pinto, pelo que renovo a minha opinião de há menos de uma semana de que o primeiro passarolho não é, afinal, tão esperto quanto o pintam. A menos que… seja coisa da obra.
… vão proibir a publicidade a produtos que fazem parte do que é fornecido à generalidade dos alunos do 1º ciclo pelas escolas e muitos outros que só mesmo um fundamentalismo desenfreado pode considerar nocivos para a saúde como seja o leite simples (ver categoria 5 da tabela adiante)? A tabela oficial é um completo delírio (mas com chancela internacional de prestígio na OMS) e não se percebe exactamente se o problema é a saúde física ou mental que está em causa.
Ainda alguém se lembra desta fabulosa campanha?
… a dividir a liberdade de opinião dos jornalistas e a ética jornalística de opinar sobre temas que ficam numa área cinzenta em termos pessoais, mesmo quando se encobre que se está a falar da família.
O recente texto opinativo de Ricardo Costa em que afirma que não tem “qualquer dúvida em responder à questão sobre o futuro das greves: vão continuar a ser exatamente o que eram, e as evocações históricas que agora surgem são tão esticadas quanto erradas”. e que “não há nenhuma razão plausível para se achar que, daqui para a frente, uma greve de professores, médicos, da Função Pública ou dos transportes públicos – para falar de casos mais habituais – ficou limitada ou impedida de acontecer”.
Ricardo Costa poderia considerar-se ingénuo caso não soubéssemos todos que o não é. Os precedentes jurídicos, mesmo alguns que depararam com resistências nos tribunais comuns, criados por este governo ao lidar com as mais recentes greves são isso mesmo: precedentes que podem ser usados em outras situações para justificar medidas similares.
Porque o jornalista-opinador Ricardo Costa nos quer fazer acreditar que tudo está na mesma e a menorizar o que se passou tudo será como sempre foi só ele verdadeiramente saberá. Poderá ser porque está a pensar mal. Mas eu acho que é porque quer que sejamos nós a pensar mal e a menorizar o perigo do que acaba de se passar.
A verdade é que os acontecimentos do último ano são objectivamente dissuasoras de ímpetos grevistas, porque se tiverem efeitos subjectivamente considerados contrários ao “interesse nacional” poderão ser atropeladas com leituras “extensivas” da capacidade do poder político reduzir o exercício do direito à greve.
Estou, ao pensar assim, a duvidar da seriedade intelectual (política ou profissional) de Ricardo Costa? Só se estiver certo. Posso estar errado. Até quero estar errado. Mas a verdade é que me incomodam estas “sinergias” em que a função de jornalista se confunde com outra coisa.
O sindicato dos motoristas de matérias perigosas marcou uma nova greve, desta vez ao trabalho suplementar, para Setembro. Isto sem que tenha ocorrido sequer qualquer negociação. O que faz pensar que a suspensão da última greve foi apenas táctica e destinada a não perder a face num contexto que começava a ser complicado do ponto de vista jurídico, político e económico (devido à forma como o governo estava a aplicar serviços máximos-mínimos, alegando que iria existir uma mediação que, afinal, nem chega a ser. Será que Costa encontrou, enfim, a sua verdadeira oposição ou um salvo-conduto para a maioria absoluta? Confesso que ainda não percebi.
Quem gasta mais de uma hora agarrada a um telemóvel, partilhando com um raio de 100 metros toda a sua vida, da parentela e uma qualquer outra criatura de quem não gosta, porque vai sempre almoçar a casa da mãe, não merece uma manhã de Agosto na praia.