Dissoluções

Boris Johnson suspende o Parlamento à João Franco, alegando que quer cumprir a vontade da maioria que votou pelo Brexit. Por cá, ameaçam-se de dissolução organizações ou corpos sociais que se tenham revelado mais dificilmente domesticáveis. Aposto que nos dois casos se alega o “interesse nacional” e se bate no peito em jeito de patriotismo. A democracia em minúsculas segue dentro de momentos.

Democracy1

11 opiniões sobre “Dissoluções

    1. Admirado?!!??!
      Que sindicatos existiam na extinta URSS?
      O pcp não quer sindicatos, quer armas ao seu serviço e não estruturas ao serviço dos trabalhadores.
      A máscara estes comunistas é muito frágil!

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  1. Coitado do Boris. Como se ele tivesse pedido à rainha a dissolução do parlamento para poder governar em ditadura. E a analogia vai mais longe. Como se por cá a ameaça de dissolução de outras organizações fosse da responsabilidade do Boris nacional, como lhe chamou o outro, e não do MP que até o PCP defende.
    Por vezes, para que a analogia não saia forçada, é avisado prestar atenção às diferenças relevantes e que tendemos a cilindrar.

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    1. Essa parte relativa ao PCP foi divertida.
      Foi escrita por um marciano ou já nos esquecemos das insinuações dirigidas pelo PCP a tudo o que mexeu fora da CGTP nos últimos anos?
      Por causa da ILC, até conseguiram encontrar em mim enormes intenções maléficas que consistiam, curiosamente, no que depois o PCP apresentou no PArlamento.

      Quanto às “analogias”, são isso mesmo, a menos que sejam apenas formas de acentuar coincidências no tempo de diferentes tipos de populismo.
      Já agora… governar sem Parlamento é exactamente o quê?
      A diferença é que lá já não se matam reis (ou rainhas) desde o século XVII.

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      1. Só uma dica. O parlamento inglês não foi fechado. Apenas se pediu para prolongarem o período de férias por mais 5 dias! Se calhar anda por essa comunicação social muita baralhação , para não dizer mais.

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  2. A parte divertida devo-a a um outro comentador deste seu post. É evidente que o PCP mostrará acordo com tudo o que ponha em causa o que mexe “fora da sua esfera de influência”. Aliás essa postura que não é só do PCP explica em grande medida as reações às intervenções do MP e os grandes alinhamentos ou desalinhamentos com, por exemplo, as procuradoras(es) em exercício. Umas vezes MP é o último baluarte do estado de direito outras nem tanto.
    Se calhar esta última intervenção no sentido de diminuir a democracia tem como seu efeito colateral manter o Pardal nos radares, apesar de já não ser porta-voz, até ao dia em que a greve terminar e ele se apresentar como candidato.
    Quando há férias parlamentares o que faz o governo?

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