Nada como um segundo pequeno almoço a tomar o pulso às férias das senhoras que gostam de partilhar com todo o estabelecimento as maravilhas da Isla Canela, porque a Isla Cristina “nem se compara”. Em meu favor se diga que, embora conhecendo os riscos do local, lá entrei quando estava, estranhamente, vazio de clientela. Mas, a dado momento, pareceu ter sido dado uma espécie de tiro e eis que chegaram as clientes habituais, tendo à cabeça a, vamos ser generosos, ainda jovem adulta que fez propaganda ao spa em que trabalha (e que tem uma happy hour “para toda a gente” o que me parece factor eliminatório de qualquer spa que se queira de qualidade mínima, mesmo para subúrbios com pretensões), recurso que antes de nos maravilhar com os camarões que lhe serviram (que raio de pancada obsessiva este pessoal tem com as gambas) e o igualmente maravilhoso vinho, com a água do mar sempre a 27, 28 graus, umas noites de Verão sem vento “como antigamente havia” (?!?!?!?!) e um paredão de 7-8 km para andar toda a noite. Desde logo, percebe-se que a pessoa não entende o sentido da palavra “paredão”, devendo querer dizer “calçadão”. Em seguida, que levar a noite a andar para trás e a frente 7-8 km me parece uma forma como qualquer outra de desperdiçar muito tempo que poderia ser usado em actividades mais lúdicas (jogar à bisca lambida, como é óbvio). Mas pronto é o que se tem e acaba por substituir um pouco o recurso aos transportes públicos como forma de tomar o pulso à população neste período pré-eleitoral. E ao quotidiano em geral. Durante poucos minutos de cada vez, entenda-se.
(fiquei verdadeiramente em pulgas e ácaros para conhecer a reportagem que terá feito, por certo, para o insta e o feice)
Não percebi a tua surpresa com os camarões.
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Isla Canela ? Nunca tinha ouvido falar.
Parece ser uma boa digressão a realizar…com menos gente, quando vocês retomarem as aulas… Menos gente,menos confusão e mais camarão fresquinho !!!
Peço – vos desculpa .
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🤣🤣🤣
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