O Polígrafo era uma boa ideia, mas depois veio o negócio, foi cooptado pelo Expresso/SUC e parece funcionar com estagiários a acabar o primeiro ciclo de estudos bolonheses. Depois de um início em que parecia poder vir a ser outra coisa, perdeu o rumo, passou a reagir a bitaites nas redes sociais (ao serviço, claro, de uma estratégia destinada a promover o “jornalismo sério”) e a fazer verificações de factos baseadas em simples pesquisas no google e nos mesmos meios digitais que deveria verificar. Quanto à vida política, passou a imperar a verificação de fait-divers e não uma abordagem séria do que é afirmado, por exemplo, em programas e promessas eleitorais. A razão? porque não têm gente qualificada para o fazer, porque isso implicaria, mais do que temporários em busca de ascensão e lugar, contratar especialistas nas várias áreas. Implicaria fazer as coisas a sério. O que resta é pouco, Há uns dias, numa “verificação”, era constatado que algo era falso, Mas tinha um “mas” que não era mais do que uma opinião sobre as razões que explicariam a tal falsidade. Ou seja, a contradição de uma avaliação objectiva dos factos. Para opiniões sem fundamentação empírica já temos muitos articulistas “de referência”.
O fact-checking à tuga não está a ir longe de mais, muito pelo contrário. Está a servir para dar a sensação que existe.
O cacau entra no grupo se se portar bem. Vai daí que o programa morreu…nem o apresentador está convicto do que está a falar…pelo menos nota se na cara dele. é um certo frete…
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Onde está a “câmara corporativa”?
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