Amanhã começam as aulas – ou apresentações – em força. Em outros anos, por esta altura, os manuais da petiza já estão mais do que comprados e alinhados para uso. Este ano, cortesia dos vouchers (onde tinha eu a cabeça para alinhar nisto?), não existe nenhum, nem sequer os 2 (em 6, no mínimo, para o 11º ano) que foram emitidos e “resgatados” há duas semanas. A coisa é assim… se não há dinheiro e a coisa é cara, não façam promessas… ou, em alternativa, não digam que está a correr tudo bem e as falhas são pontuais ou de qualquer coisa informática. A verdade é que, desde que eu pague, tenho os manuais em casa um ou dois dias depois. Mas parece que o “Estado”, por via do poder político em campanha, quer fazer passar uma ideia e praticar outra. Eu sei que o ministro acha que estava no Mundo da Fantasia quando era cientista e que o secretário está mortinho para ir para o Lugar dos (seus) Sonhos e que se estão nas tintas para a forma como as Finanças gerem isto. A secretária, claro, tem outras prioridades e por isso mesmo é que mantém as suas crianças longe do ensino público. Mas há uma altura em que a estratégia da desresponsabilização – com ou sem a faceta da vitimização – deveria ter limites. Sim, esperarei até 2ª feira e depois encomendo os manuais em falta, pagando-os, porque acho tudo isto para lá de indecente. Os amigos que falam pela confap, como seria de esperar, só se queixam do estado dos manuais que, pelo menos já receberam, e lançam culpas para os professores que fomentaram o uso de material escolar pelos alunos, porque é essa a sua forma de representar as (suas) “famílias”. Há alturas em que realmente já não é possível “resgatar” paciência para este estado de coisas.
Paulo eu já teria comprado.
Só o cheiro a livro limpo e novo.
Não se aguenta esta gente.
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Eu comprei tudo sem vouchers. E quando estive a dar livros na Escola fiquei com alma cheia de alegria por ver a porcaria que a dar aos alunos nas escolas e por não ter ficado a dever nada ao Costa…
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Está a correr uma maravilha! Por falta de professores, tenho trabalhado cerca de 9 horas por dia! Mas já alertei o diretor que exijo um horário e o seu cumprimento! Não admito esta escravidão! Chega!
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