Entrado Outubro, começam a verificar-se os efeitos da escassez de professores em vários grupos disciplinares e, em outros, a chegada de gente muito inexperiente ou que já não lecciona há vários anos e perdeu muitas das novidades. Há que reconhecer o brilhantismo da “gestão de recursos humanos” dos últimos 15 anos. Muita conversa sobre a necessidade de, para melhorar as aprendizagens dos alunos, elevar a qualificação dos professores e de só permitir o ingresso aos “melhores”. Lamento, mas muitos dos “melhores”, dentro ou fora da carreira, desistiram ou perceberam que a “qualidade” é demasiado dependente da subjectividade local.
Mas é verdade que também são muitos os que se reconverteram à fé flexibilizadora costista e, com umas horas de “formação” no relatório da add, aparecem em pose beatífica pelas escolas com as novas bíblias a espalhar velha palavra com a alegria dos mais entusiasmados evangélicos.

(probably?)
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