O salário dos professores: fact-checking
(…)
No caso dos salários, é grave que os estudos se fiquem pelo copy-paste dos dados nominais e pela aplicação de fórmulas do Excel que agora até já estão incluídas nas janelinhas do programa. A diferença é muita e bastaria consultar as tabelas disponíveis em sites sindicais. Se consultarmos as tabelas salariais para 2019, verifica-se que entre o 1.º escalão (1518,63€) e o 10.º escalão (3364,63€) existe uma diferença de 1846€, o que equivale a uma diferença de 121,6% (o estudo da Eurydice usa os dados de 2018). Mas esses são valores nominais. Os valores reais, líquidos, são outros. Depois da carga fiscal directa do IRS e do pagamento de outras obrigações, o que resta no bolso dos docentes? E qual é o verdadeiro diferencial?
Caro Paulo Guinote.
Não é raro deparar-me com uma sua opinião, que muito prezo. E queria apenas deixar claro que o primeiro 1º Escalão utilizado como referência para a remuneração de um professor licenciado ao entrar na profissão não corresponde ao nível real. Ao sair da faculdade, com estágio já realizado, o jovem docente (contratado) é remunerado pelo índice 126 (Escalão B) cujo valor é de 1145,79€. Havendo outras possibilidades, penso que esta é a mais comum para a maioria daqueles que se formam para o 3º ciclo e secundário. Isto claro, verificando-se que logo no primeiro ano de trabalho tenha um horário completo…
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Esse não corresponde ao 1º escalão da carreira que foi o que serviu de base às notícias e ao estudo da Eurydice. Já agora, pode confirmar que um professor contratado deve começar por receber pelo índice 151.
Click to access Vencimentos_2019_SIPPEB.pdf
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A situação que refere, aplica-se a outras situações “pré-carreira”.
Só encontrei uma tabela antiga
https://www.spn.pt/Artigo/vencimentos-2013-2014-novo-corte-para-os-professores
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Resumindo :
tudo a ganhar bem e a sair cedo.
Têm cá uma lata.
Grande lata !
E nem um pingo de vergonha. É manipular e voltar a aldrabar.
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Como já comentei no face:
Muito bom, Paulo!
Um, sempre, obrigada pelo papel de defesa, com honestidade e rigor, dos Professores!
Agora, voltará em força, o denegrir da classe! É fundamental que mais professores se juntem na resistência e no contrapor das Mentiras continuadas, alinhadas e coniventemente permitidas!
Infelizmente, muitos professores têm o que merecem… Infelizmente, alguns professores, os que resistem/ os que não vão em cantigas/ os que ousam defender os seus direitos até ao fim/ os que se indignam/ os que não ” comem e calam” / os que não dão votos a quem os maltrata (social e profissionalmente) não merecem este achincalhamamento permanente!!!!
Um grande abraço ao Paulo Guinote, que NÃO DESISTE!
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