Começou a romaria dos “contactos” do PS para constituir uma pretensa mega-geringonça. E o desfile das vaidades. Quanto mais pequenos e desnecessários seja para o que for, mais em bicos de pés se colocam a dizer que não querem fazer alianças ou entrar para o governo. Já o Bloco não esconde as ambições e o gato está todo esparramado ao sol, à espera que tragam uns snacks. Umas secretarias de Estado viriam a calhar, daquelas muito relevantes para grupos de 50 militantes, amigos e família. Não sei se dará… mas duvido que a ambição não tolde algum discernimento. Já o PCP sabe que se andar mais quatro anos a reboque do centeno em nada se distinguirá seja do que for, excepto na retórica pseudo-proletária. É difícil acreditar que o “povo” seja tão ingrato, se é verdade que tanto foi feito para o defender. Portanto, o PCP ficará de fora, na “rua”. Não sei é se terá muita companhia, porque a divina infalibilidade analítica que lhe é atribuída foi claramente desmentida por uma prática de domesticada disciplina orçamental.