… no protesto ou proposta de soluções para a escassez de professores contratados e para a precariedade das suas condições de trabalho.
Porque tipos como eu, não passamos de “velhos” que se tornaram efectivos aos 40 anos e a meio dos 50’s somos uns privilegiados encravados a meio da carreira, mesmo com acréscimo pré-bolonhês de habilitações. Acho abusivo aparecer a falar nas condições dos colegas contratados e no que eles sofrem. Passei por isso durante quase toda a década de 90, seguindo-se a fase qzp. MAs acho que devem ser outros a terem “protagonismo” em causas que lhes são específicas.
Portanto, quando me ligaram de órgãos de comunicação social com microfones e câmaras e tudo, reenviei-os para quem, em tese e no nome, defende os direitos dos professores contratados, pensando eu que não apenas ao nível das vinculações cirúrgicas. O site oficial da organização, como já disse há uns tempos, parece o de uma divisão do ME e deixou de dar espaço a este tipo de notícias, mas seria bonito que não esquecessem por completo aqueles que dizem representar.
(claro que dirão, num clima de harmonia institucional, que já estabeleceram “diálogo” com o governo e que existe “abertura” para a resolução do problema durante a nascente legislatura…)