Eu Não Tenho Vergonha De Admitir Que Errei Ou Falhei Os Cálculos…

… porque me ensinaram que a mentira tem perna curta. O que é diferente de admitir erros que nos são imputados com falsidade. Em 2011 esperei que Nuno Crato fosse o ministro que colocasse em prática o que o comentador de Educação Nuno Crato escrevia e dizia no seu programa televisivo. Em 2015 esperei que o Bloco e o PCP servissem para algo mais do que muletas de um governo do PS com políticas globalmente centristas e “centénicas” ao ponto de serem motivo de elogio daqueles que antes se demonizavam, de agências de rating ao eurogrupo.

Errei, pronto. Preferia não ter errado e nem sequer argumento males menores porque são males na mesma.

Mas há quem erre, bem mais, e não consiga admiti-lo. Assim se constroem carreiras de “sucesso”. Na política ou nos arredores.

Ahhhh… o barrete não serve só a uma cabeça, ok? Nada de pretensões exclusivistas.

Flagellati

Say No More

A escolha do deputado Silva, Porfírio de sua graça, para intervir em nome do PS no Parlamento no debate de hoje é daqueles sinais que não enganam. Pisca o olho numa direcção, mas no momento de fazer opções a sério, anda de acordo com os interesses do costume, resumindo-se a residual pretensão rebelde à escolha de uma gravata quase à Matt Preston, mas com ousadia monocromática.

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