Começou com o Luís Braga a contar como foi agredido mesmo no gabinete de Director e a explicar o que são as “cifras negras” nas estatísticas.
Segue-se o João Lopes, pessoa de bom senso. Vamos ver que caminho segue. Parece-me muito o da contextualização e há ali alguma perda de percepção.
Segue-se o Rui Correia, o professor do ano 🙂 que está num registo muito coloquial em relação à sua vida pessoal. Mas vai pelo caminho do “que sentido faz emas escolas” para os alunos e o que significa “ser culto”. Mas que raio… ?
(a esta altura já estamos a patinar e ainda vamos em poucos minutos de programa…)
Agora, que me desculpe o Jorge Rui Cardoso, economista que escreve sobre métodos de estudo, mas… o que está ali a fazer? A falar de que se deixou de andar à pancada quando apareceram miúdas no recreio? Mas do que estamos a falar? É “estatisticamente irrelevante” a violência sobre os professores? Basta “meter o aluno a trabalhar”? Já vamos a caminho da estratosfera… “Camões”, “portugalidade”?
Agora a directora Ana Alice Rodrigues, muito formal. Diz que está sempre do lado dos docentes. A ser verdade, muito bem. Ai, os códigos de conduta… mas o raio do Estatuto do Aluno não é claro? Já se está a falar dos processos, sem se abordar porque existe violência.
Agora a colega Catarina Rodrigues, de Valença, que talvez por ser agredida, em defesa de uma funcionária não docente, tem de falar da plateia e não do palanque.
Segue-se mais uma directora, Ana Alonso, que revela não ter problemas graves no seu agrupamento, embora depois refira que os professores não saem muito felizes das aulas. Diz que no tempo em que iniciou a carreira, os professores “reagiam melhor” e “menos ansiosos” do que actualmente. Vá lá que refere que os professores gostam é de dar aulas e não do resto da fancaria. E fala dos atestados médicos.
(é impressão minha, mas anda tudo com pinças e não se trata propriamente do modo de falar?)
Segue-se o professor Hélder Santos que depois de um “boa tarde” decide fazer um ponto de ordem e a seguir começa a falar em “desafios” e “quarta revolução industrial”, misturando com o papel da Educação no desenvolvimento da sociedade. Muito bem, relembra a “reitora” e a sua frase para História sobre ter perdido os professores mas ter ganho a opinião pública, Continua melhor do que começou… com a forma como o ME abandona os professores.
O Luís Braga teve de ir buscar o microfone para poder falar sobre a burrocracia das “flexibilidade, autonomia e dac’s”. E fala sobre a forma como o ME trata a violência como “residual”. Está é a falar do ministro como se ele percebesse do assunto. Fala mais um colega (Hugo Formosinho), sem um ponto claro acerca do que pretende.
Entretanto, aparece uma senhora investigadora que é patrocinada pela Leya, Confap e pelo Eduardo Sá. Acho que vou beber chá enquanto a doutora trata dos “eixos”. A “pressão” desapareceu do programa.
(e vamos para intervalo… e não sei se volto, porque o assunto já vai para as “explicações” e não estou bem a ver o que interessa para o tema em apreço…)
Só para confirmar… não me parece valer a pena voltar para a segunda parte de um programa em que na tentação de meter muita gente a falar um minuto ou dois, quase ninguém consegue desenvolver um raciocínio consequente sobre o tema que está em discussão e não sobre uma outra coisa qualquer, da escola multicultural aos “meninos” que coiso e tal.
(já agora, enquanto vou escrevendo isto, continuo a ouvir, e já estamos perto das 23.00 uma criança de 5 anos aos tombos e corridas pela casa; o que acontecerá quando chegar à sala do 1º ano, em especial se a responsável parental achar que isto é “normal”, pois são “crianças” e precisam muito de “brincar”? porque falamos muito em “cidadania” mas é na perspectiva do “se estou na minha casa, faço o que entendo”…)

(o encarregado de educação até nem está a falar mal a abrir a segunda parte, embora a seguir tenha saltado para os lugares-comuns)
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