É estranho que se pré-comentem os resultados de algo que só sai amanhã, como se estivesse a ser feita um prognóstico no final de um jogo que não acabou para todos.
Há aqui algo esquisito, porque me parece que estão a ser misturadas muitas coisas numa só, dando a entender que estão em “exame” apenas umas políticas e não outras. Mas depois conclui-se afirmando o contrário.
Como é óbvio, a autora do artigo já sabe os resultados e eu, assim sendo, tenho quase a certeza que todos os poderemos adivinhar.
(…)
Nuno Crato vai reprovar.
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Dados:
Exame PISA – 2018 a alunos que entraram no 1º ciclo em 2003
ministros durante esse lapso de tempo:
David Justino (1 ano)
Maria Carmo Seabra (meses)
Maria de Lurdes Rodrigues (4 anos)
Isabel Alçada (2 anos)
Nuno Crato (4 anos)
Margarida Mano (1 mês)
Tiago Rodrigues (3 anos)
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E vc acha que a jornalista que escreveu a peça está para ser isenta, séria e objetiva?
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pior, não é jornalista, é uma “cientista” com agenda política … o título do texto é clarinho, clarinho. Além de pré-concluir de acordo com a política “pedagógica” (curiosa expressão) deste governo.
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Talvez seja uma voz da dona…e dos outros donos!
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Com base no artigo de Inês Rocha, para a Renascença, uma situação que tem sido abnegada: https://www.insensato.pt/2019/12/professores-sem-direito-mobilidade-por.html , a qual o Paulo pode, como tão bem sabe, explorar.
Obrigado.
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A afirmação de que os resultados do programa educativo deste governo serão parcialmente avaliados em 21 bem como a afirmação de que se deve olhar para percursos longos de aprendizagem ao interpretar os resultados sugerem que a ideia de uma agenda política é um pouco forçada.
Como é óbvio a” previsão” de que iremos ter duas possíveis interpretações não pode falhar.
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Por acaso, tenho por casa uma simpática jovem da !”geração de 2003″.
Penso que não serei “especialista” por causa disso em matérias de PISA, mas garanto que me lembro bem de tudo que ela aturou e não foi só a um@ ME.
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A resiliência é a imagem de marca do nosso “sistema educativo”. Em 30 e muitos anos de ensino já vou (vamos) no quinto ou sexto programa da disciplina de filosofia. Há dois anos as aprendizagens essenciais introduziram uma nova versão ( que os manuais não acompanharam). Pobres alunos e pobres de nós. E se fossem só os programas.
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Aproveito a deixa do colega Jorge Mendes para acrescentar que na língua materna a situação é bem pior. O assunto merecia, aliás, uma exploração à séria por quem de direito (o problema neste momento é que não há ninguém com esse estatuto: sindicatos e associações de professores demasiado desacreditados e tomados por nichos conotados com as fações ala esquerda vs. direita… uma vergonha, enfim…)
Olhemos para o Português no Ensino Básico e observemos a instabilidade desde 2000:
2000 – Programa de Língua Portuguesa (ME-DGEBS, 1991)
2001 – Currículo nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais (ME-DEB, 2001)
2009 – Programa de Português do Ensino Básico (ME-DGIDC, 2009)
2012 – Metas curriculares de Português (MEC, 2012)
2015 – Programa e metas curriculares de Português do Ensino Básico (MEC, 2015)
2018 – Aprendizagens essenciais (DGE, 2018)
O mais curioso disto tudo é que, em vários momentos, documentos que incluem orientações contraditórias coexistem…
É de estranhar como é que tudo ainda corre tão bem…
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Eu ia precisamente falar no Português, mas o caro antecipou-se e bem.
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Tem sido uma vergonha… e, verdade seja dita, os documentos curriculares têm vindo progressivamente a perder qualidade e atualidade em termos didáticos! Tivemos a porcariazinha das Metas e a introdução dessa coisa que não existe enquanto domínio autónomo chamada “Educação literária” e agora, já em regime de Costa II (sim, porque este Costa das AE é o mesmo Costa do programa horrendo – porque impraticável – de 2009), temos uma porcariazinha ainda mais pobrezinha com as AE…
E estava capaz de apostar que nos próximos 2 ou 3 anos vai mudar novamente…
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Mas, nenhum foi ‘revogado’, pois não? Ou seja, coexistem todos, não é verdade?
https://www.dge.mec.pt/portugues-ch
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Tudo uma grande vergonha !
Baralha,baralha, distribui ,recolhe,baralha e volta a baralhar.
Não há respeito nem um mínimo de organização ou de gestão.
Pobres alunos e pobres professores, obrigados a aturar tanta palermice e tanta pseudo inovação ( já com netos ).
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Seja como for, independentemente da lista dos “responsáveis”, é imprescindível uma descida nos resultados do PISA, para validar uma mudança de “paradigma” gloriosa. Também é inevitável, se recordarmos a polémica da edição anterior, com a seleção cuidadosa da amostra para efeitos estatísticos.
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E se por acaso(?) os putos se mantiverem bem colocados, os costas hão-de convencer o povinho que as provas do PISA é que foram demasiado fáceis!
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Cheira me a 1×2
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