Depois publicarei o texto integral sobre a forma como a “escola a tempo inteiro” é um subproduto da desregulação neoliberal dos horários de trabalho, com a rendição de certas “esquerdas” a essa lógica. A escola-fábrica é a escola onde se deposita a petizada 12 horas por dias e ainda há quem se congratule com isso.
Ontem não passou em nenhum órgão de comunicação social, com excepção da TV Record (Programa Fala Portugal das 19h30): fez-se silêncio sobre a brutal agressão a uma professora grávida, dando destaque antes aos resultados do PISA. Eis aqui o link para a reportagem da TV Record: https://www.facebook.com/falaportugal/videos/vb.160326140653327/2772723389439226/?type=2&theater
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“Ministro nomeia especialista. Experiência? 2 meses”
Ora bem!
Está aprovado. Afinal, dizem que o artista não acabou a formação…E esta? Como antigamente…pois claro!
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A esquerda autêntica pugna pela escola pública da qualidade, e não pela escola pública da quantidade: quantidade de horas semanais passadas na escola e quantidade de sucesso produzido a martelo. É importante denunciar a demagogia neoliberal assumida pela esquerda parlamentar na área da educação para que não se confundam as políticas educativas que têm vindo a ser seguidas com políticas de esquerda. Estas últimas, para serem consequentes, devem preocupar-se com a correcção das desigualdades económicas, factor que condiciona o sucesso escolar a montante da escola, e com a dotação da escola pública de recursos humanos e materiais que possibilitem a todos os alunos, independentemente do contexto de origem, da região e do agrupamento, ensino de excelência que permita abrir as portas do pensamento e do saber (e, também, de profissões que de outro modo apenas são reservadas a elites), rompendo com a sociedade de espectáculo e com a cultura da distracção e consumo da sociedade capitalista.
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👍
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Este é um assunto que me toca e me dói profundamente…
Temos jovens tristes e adultos infelizes!
Enquanto não entenderem que quantidade de tempo não é sinónimo de produtividade, viveremos numa sociedade triste e amorfa.
Vale para a escola (tempo a mais e ensino…? a menos ?) e para o trabalho (onde em alguns momentos se espera pelo rodar dos ponteiros…porque já se cumpriu com as tarefas mas o horário de saída é as x horas…).
Enfim. Como diz o Magalhães: NOJO.
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Na”escola a tempo inteiro” os escravos do presente a preparar os escravos do futuro… muito triste esta realidade… uma grande desilusão…
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