Cresci a assistir às “proezas” dos condutores tugas grunhos, daqueles com ar constantemente congestionado, com manobras erráticas e paragens inesperadas, como se fossem génios da fórmula 1 arraçada de todo-o-terreno, para quem uma simples buzinadela a chamar a atenção é uma ofensa dirigida a todos os ancestrais que deve ser lavada com sangue. Esta semana, por acaso, tenho-me cruzado com um assim, que me faz parecer pessoa delicada em todos os aspectos, incluindo o físico. Até os míticos óculos escuros logo pela matina apresenta quando encena perseguições cuja máquina não aguenta devido à sua massa e peso. Enfim. Mas agora vou envelhecendo a assistir à nova geração de condutores millenials que são uma versão muito mais sofisticada de criatura estúpida, aliando o poder económico para um carro razoavelmente potente, egos já criados na era do “quero, logo tenho” e com zingarelhos acoplados para ameaçar que fotografam, filmam e fazem não sei mais o quê na app se alguém não anda a 150 na estrada e não se desvia no segundo certo ou abre uma terceira via numa estrada de duas para sua excelência (que aposto estar preocupado ao sábado com a pegada ecológica e até anda de bicicleta para ser saudável), passar e poder lançar o seu turbo nas estrelas.
Phosga-se que há manhãs bem bonitas, as pessoas é que as desfeiam.
Eheheh … cheira – me a necessitares de guarda costas. Esse energúmeno não aparece por acaso…
És incómodo com as permanentes verdades para esta gente.
Estou a brincar … mas …
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