Mais de metade dos professores não compreendem conceitos do diploma da educação inclusiva
Não me venham com tretas. Isto cheira-me a um imenso esturro. Do género “não funciona, porque os professores são burros e não entendem a nossa conceptualização brilhante”. Porque uma coisa é ter problemas com a forma de “aplicar” as coisas ou de a explicar aos encarregados de educação e outra o não entender uma coisa tão básica como o “multinível” que se traduz apenas na possibilidade de, a qualquer momento um@ alun@ transitar de tipo de medidas de apoio. O que me parece a principal (única?) vantagem do novo modelo.
Um problema sério é quando existe quem, nas escolas, faz tudo para que o “multinível” não funcione porque isso lhe dá mais trabalho, mas é todo um outro campeonato que se agrava com a burocracia que implica (infelizmente) todo esse processo.
Isto é apenas mais um “contributo” para que se façam mais “formações” que só servem para replicar powerpoints conhecidos, mais slide, menos slide. Metam muit@s dess@s formador@s no terreno e nas EMAEI.
Este título é, no mínimo, infeliz. E tendo sido palavras proferidas por um sindicato, pior. Pode não ter havido intenção, mas a leitura imediata é a de que os professores é que estão a falhar. Lamentável. Ou é mesmo para lançar formações onde alguns vão buscar o que lhes sustenta o luxo e outros vão perder tempo precioso? Todos os sindicatos oferecem ações de formação quando deviam estar a questionar este sistema. Aliás, juntamente com a escola a tempo inteiro, cada vez mais contestada pelos pais, os centros de formação são outra invenção portuguesa…
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Fingir que se altera algo mudando ” nomes ” não custa nada. Baralhar ,chatear tudo e todos já custa mais.
Lamento pelos alunos e pelos restantes chateados.
É que não há sossego.
Levar com formador@s ?
Será para falecer.
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Se os professores ficam de fora, a conceptualização não foi suficientemente inclusiva.
Bem prega Frei Tomás …
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Quem vai gritar aos ouvidos dos sindicatos que o problema não é entender a coisa mas sim a coisa ser uma trampa que quando aplicada só sai mau cheiro?
Os sindicatos cada vez estão piores. Agora andam à cata das formaçõzinhas da treta…
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O inefável 54 é um normativo que prima, antes de mais , por ser insuportavelmente extenso ( 41 artigos, senhores! !).
Como se não bastasse, a terminologia pretensiosa e ridícula , as frases absurdas e a irritante opacidade e ambiguidade, tornam esta obra um “exemplo” a não seguir no ensino da língua materna. Deixo aqui alguns excertos daí retiradas, com as devidas felicitações ao genial legislador :
– “Educabilidade universal, a assunção de que… ”
– “monotorização e avaliação da eficácia da aplicação”
– ” autoavaliação e conclusões da monotorização da implementação “.
Os professores não “compreendem” os conceitos?
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Alguém sabe onde arranjar os templates da infantopsicadélica apresentação de Powerpoint de que temos amostra no final do post? É que quero ser gozado pelos meus alunos, mas não estou a conseguir, e isso ajudaria muito.
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Cá para mim esta treta toda é apenas uma forma sub-reptícia de aplicar aquela famigerada medida das não retenções (ou passagens administrativas, para os que preferirem).
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Bruxo…
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