O Império Da Treta Oportunista

Não, não será oportunidade para mais nada do que poupanças e desprofissionalização da docência, com a entrada nas escolas dos interesses locais e regionais. Por uma razão simples… já nos últimos dez anos existiu uma evolução similar dos indicadores relativos ao pessoal docente e discente.

Nos próximos quatro anos cerca de 18 mil professores vão sair das escolas para a reforma, mas no mesmo tempo haverá perto de 101 mil alunos a menos. Será esta uma oportunidade para o sistema educativo? Por agora, a falta de professores em certas zonas do país exige do Governo e das autarquias medidas imediatas.

Vejamos o que se passou nesta década. Eis os dados oficiais da dgeec para 2009-10 e 2017-18 (os últimos online):

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Já neste período tivemos (apesar daquelas mistificadoras vinculações “extraordinárias”) uma redução de quase 13.400 professores dos quadros e de quase 27.000 em exercício. Isto significa que se verificou uma diminuição de 12,4% dos professores nos quadros e de 18,8% em todos os que estão em exercício.

Observemos a evolução do número de alunos no mesmo período, reparando que eu escolhi para ano inicial da série aquele em que se registaram mais alunos:

AlunosEvol

A redução foi de 164.414 alunos, ou seja de pouco mais de 10%. A redução de docentes foi quase o dobro e quanto a “oportunidades” nada se fez e até passámos pela troika e tudo. Foi o “mais com menos” de crato que continuou com costa&centeno mais o tiago, joão & joana,

O “argumento demográfico” foi usado de forma demagógica e truncada, quase sem contraditório. Era mentira que a redução do número de professores resultasse da redução do número de alunos. Estava em decurso um processo diferente, mas que o afirmava era denunciado como “corporativo”, por vezes por idiotas instalados de forma cómoda na carreira, por saberem que nada arriscavam.

Menos 100.000 alunos nos próximos anos será uma redução próxima dos 7%, enquanto desaparecerão 20% dos docentes que não há condições para serem substituídos sem uma regressão sensível no nível de experiência ou mesmo de qualificação profissional dos docentes, bastando ver como estão a chegar às escolas pessoas sem qualquer tempo de serviço ou experiência, fenómeno numa escala que não se via há uns 25 anos. Claro que serão mais dóceis, em especial se quiserem beneficiar de “incentivos” e alguma estabilidade.

O mais aterrorizador deste “tempo de oportunidades” será que muitas das medidas de “incentivo” ficarão a cargo das autarquias; não por tais medidas não serem eventualmente “eficazes” mas por o serem à custa da opacidade de procedimentos, pois já agora há “técnicos especializados” que ficam sempre nos lugares desejados em pseudo-concursos viciados à partida. E algumas outras “normalidades” que se começam a instalar com argumentos de “adequação” aos “projectos”, nomeadamente sob sugestão/aprovação de certos grupos de “consultores” na elaboração de “planos (inter)municipais”.

33 opiniões sobre “O Império Da Treta Oportunista

    1. Não concordo com 99% do programa do Chega, mas…a situação é desesperada…
      Nota: a esmagadora maioria dos professores votou bloco e cdu nos dois últimos atos legislativos. Resultados: um REDONDO ZERO. (Tempo de serviço, gestão das escolas, sobrecarga dos horários, ADD, perseguições dos comissários políticos, disciplina… dignidade…)
      Nem sequer conseguiram restaurar a democracia nas escolas e nem custava um cêntimo!
      A mim não voltam a enganar.

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    2. Para fazer alguma coisa diretamente sim, para assustar e trazer para cima da mesa alguns assuntos sobre o qual há uma «paz podre», talvez não seja preciso muita sopa… para que fique claro, não sou apoiante do Chega nem de nenhum partido, estou apenas a dar a minha opinião sobre o assunto. Tal como noutros países, não me admirará que cá também venham a ficar surpreendidos com a subida da extrema direita, até porque o Chega é uma versão muito soft das de outros países…

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  1. Quantas e quantas vezes eu não referi eu, em 2012/13 que a redução do número de alunos não era o que explicava a redução drástica do número de professores que se registou nessa altura… mas até os partidos da oposição não sabiam rebater o argumento, porque o político está formatado para a demagogia e não para a contrução de uma opinião fundamentada… por isso lá respondiam como «bugalhos» que se falava em «alhos», mas nunca vi ninguém rebater esse mito, nem políticos, nem os chamados «opinion makers», toda a gente admitia isso como certo, quando, na realidade, a redução do número de professores relacionada com a redução do número de alunos não dava nem para compensar a redução do número de professores (aposentação) mais as horas que todos os anos se perdem por diminuição do número de carga letiva por idade.

    Agora vai aqui uma critica para todos… nessa altura, volto a referir, em 2012/13, ninguém falava disso, e a mim ninguém ouvia (se não é fácil para o Paulo Guinote ou o Arlindo influenciar o que quer que seja, eu então) e sabem porque é que isso aconteceu?! Porque quem levou a grande porrada ai foram os contratados, os dos quadros sofreram mas a outro nível, muitos dos contratados (como foi o meu caso) perderam o emprego, os dos quadros perderam apenas algumas regalias e foram obrigados a trabalhar mais, quem se importou com a situação dos contratados? Ninguém… a classe se calhar já não era tão unida como diziam, mas nessa altura ficou clara a divisão que ainda hoje existe, na altura, em conversa com o Mário Nogueira, ele falou-me em 4 grandes grupos, com interesses completamente diferentes… 1. os do quadro já com muitos anos de serviço que tinham progredido até ao topo ou estavam perto disso; 2.os do quadro que não tinham progredido muito na carreira (estavam bem pior que o primeiro grupo mas tinham emprega garantido); 3. Os contratados que ainda conseguiam colocação (uns com maior outros com menor dificuldade)4. Os contratados que deixaram de conseguir colocação, ou só conseguiam entrar muitos depois do início do ano letivo e raramente com horários completos.

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    1. certamente na sua herdade a aritmética é esotérica. 10% corresponde a 3 alunos por turma no máximo. Numa escola com 50 turmas são 150 alunos mas não são 50 professores, Serão no máximo 5 turmas. Talvez 5 a 7 professores dependendo do ciclo de estudos. Ou apenas horários mais incompletos que serão compensados com redução da componente lectiva.
      Eu até compreendo as contas de merceeiro que só pensa nas contas certas e anda na propaganda. De um morgado arrolado é que não se entende

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      1. O problema do merceeiro é muitas vezes não alcançar além da aritmética. Não estará a ser um bocadinho literal demais na interpretação e a incorrer no mesmo erro?
        Para não ser considerado divisionista, evitaria aprofundar, mas como é a segunda vez …

        De facto, se vamos falar de números, conviria ir mais atrás e começar a perceber se a série escolhida não enviesa um pouco o resultado. O inverno demográfico começou antes, a redução do número de alunos também (salvo um pequeno aumento naquela fase do combate ao abandono mais intensa) e a diminuição do número de professores foi sendo adiada por motivos eleitorais e só se tornou tema (por conveniência orçamental) mais tarde. Pode ser injustificada sim, mas por outras razões. Além disso os decisores políticos julgavam irreversível a transferência de alunos para o privado. As sucessivas troikas é que adiaram o processo.

        É preciso cuidado com um certo tipo de argumentação. Em breve os sistemas informáticos realizarão automaticamente uma data de tarefas chatas e vira-se o bico ao prego. Nomeadamente no que diz respeito às reduções de horários por idade e cargos, que não tarda nada passam a ser totalmente ocupadas com tutorias individualizadas.

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  2. O caciquismo no seu melhor percorre câmaras de todas as cores. Tirando as “grandes cidades” , o maior empregador são as câmaras….e sempre foi assim…. Isto da dita centralização é para atirar areia aos olhos… é mais jobs for the boys locais.

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  3. Em 2012/13 fartei-me de escrever por ai que a redução do número de alunos nem chegava para compensar a redução do número de professores por aposentação e pela redução da componente letiva por idade, mas nessa altura passou facilmente a ideia que a redução do número de professores tinha a ver com isso… nem a oposição percebia que era uma ideia errada, os políticos estão mais virados para a demagogia do que para estudarem bem os assuntos e formularem opiniões em função disso…
    Mas nessa altura quem se lixou a sério foram os contratados, por isso também ninguém se importou muito nas escolas, os tempos eram difíceis e uma coisa é perder algumas regalias e obrigarem-nos a trabalhar um pouco mais, outra coisa é ficar sem emprego, como aconteceu a milhares de contratados… isso foi mais grave do que tudo, mas nessa altura marcou uma nitida divisão entre os vários grupos de professores… quando não nos preocupamos com os problemas dos outros a tendência é para nos acontecer o mesmo, quando somos nós os atingido! A classe docente está mais dividida do que alguma vez esteve, mas a sociedade acha que é das classes mais unidas… até me dá vontade de rir quando dizem isso!

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    1. Estive desempregado durante ano e meio no período mencionado. O facto de as reservas de recrutamento terminarem em Dezembro e de a única maneira de (não) ser colocado passar pela BCE foi uma razão adicional para que me visse nessa contingência. Hoje, estou mais velho e vejo com preocupação o desejo dos directores e dos conselheiros nacionais da educação de que se recupere o modelo da BCE. Apesar dos defeitos, o modelo de seleccão e recrutamento actual é o menos defeituoso.
      A classe seria mais unida caso houvesse uma estratégia de luta orientada para a vitória. Penso, por exemplo, numa greve que só terminasse quando houvesse concessões significativas da parte do governo em matérias como a diminuição do número de alunos por turma, a vinculação segundo critérios não-arbitrários, a facilitação da pré-reforma com dignidade, a alteração do modelo de gestão num sentido democrático, a revalorização da autonomia e autoridade dos professores, pondo fim à pressão instituciona para o sucesso meramente estatístico, etc.

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      1. O problema é convencer todos a lutar … a grande maioria do pessoal dos quadros não está longe da reforma, achas que está disposto a fazer greves ou outras coisas que lhes façam perder dinheiro? O grande problema é esse, a classe não está nem estará unida, dificilmente isso acontecerá nos próximos anos. E depois os sindicatos também são instrumentalizados pelos partidos, sinceramente, nos dias de hoje nem sei como é que ainda é possível sindicatos estarem associados a partidos, os sindicatos devem defender os interesses das classes e não serem mais um instrumento de partidarites, neste país não se faz nada sem partidos pelo meio, é mais um sinal claro do atraso em que vivemos!

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    2. a verdade é que agora muitos desses contratados ficaram a rir por último com a legislação da vinculação extraordinária e do reposicionamento na carreira…

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      1. Ora aqui está a divisão da carreira, cada um preocupa-se consigo… 1. Dizer que os contratados riram por último é não perceber tudo por aquilo que um contratado passa; 2. Mesmo que possam ter sido favorecidos, não tiveram culpa disso, eu até acho que o ME faz essas coisas para acentuar as divisões na classe… aparentemente resulta! 3. Nunca ninguém se preocupou com os contratados, por exemplo, eu tenho 25 anos disto e continuo precário (pela primeira tenho um horáriio completo e anual), com os anos que passam a trabalhar da mesma forma que os outros sem metade das regalias e sujeitos a tudo e mais alguma coisa… mas agora falam deles!?

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  4. Os profs tem de ACORDAR e não encher a cabeça com tudo aquilo que ouvem na CS.
    Não interessa nada existir menos alunos, interessa é que não haja menos turmas.
    Aliás menos 3 ou 4 alunos por turma até é uma benção.

    Lutem é que o número de alunos por turma diminua. Querem menos chumbos?ok comecem por aí.

    O facto dos alunos terem de estar na escola até aos 18 anos ainda ajuda mais nesta teoria.

    As salas de profs tem de ter espírito critico e não serem bananas absorventes de retóricas sindicalistas do séc. XX.

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  5. por França, a aposentação é assim:
    “o montante da pensão é calculado sobre os últimos seis meses de actividade e não, como no sector privado, sobre os 25 melhores anos.” Público

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  6. Paulo Anjo Santos, defina “regalias”, por favor. Será por eu, aos 54 anos, ter 2 horas de tutoria por causa do 79?

    A questão dos contratados é mais complexa do que parece, a começar pela razão porque permaneceram contratados tanto tempo. Há opções de vida (eu só vinculei a um agrupamento aos 40 anos porque não queria ficar longe de casa) e há questões de habilitação de origem.

    Que a sua situação seja cada vez mais precária? Sim, até é… mas, será que isso se deve ás “regalias” de quem está no quadro? Ou de algumas cliques muito específicas que comem tudo ou quase tudo?

    Quanto à classificação que o colega sindicalista Mário Nogueira fez da classe, deixou de fora um 5º grupo: o dele, que é dos que não dão aulas em nome de uma luta permanente e “flexível” conforme os poderes de passagem.

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    1. Olá Paulo, quando falo em «regalias» não escrevi em lado nenhum que deveriam ser retiradas, mas que é um facto que os contratados têm muito menos regalias que os professores do quadro isso é um facto… e, não leves a mal, mas a tua intervenção revela bem a realidade das coisas, a grande maioria dos colegas dos quadros não conhece a situação dos professores contratados. 1. Tens 54 anos, eu tenho 51, leciono há 25 anos, pela primeira vez tenho um horário completo e anual, mas para isso tive de vir para o Algarve (sou da zona de Almada/Seixal); 2. Com a idade tens direito a 2 tempos de redução da componente letiva, eu não tenho direito a nada; 3. Como contratado desconto para a SS, há uma semana que estou de baixa que será prolongada, nos primeiros 2/3 meses vou descontar 40% do vencimento, na CGA descontaria 10%;4… ficaria aqui o dia todo!
      Não quero de forma alguma estar aqui a discutir quem está pior, a carreira docente já está suficientemente descredibilizada mas seria bom os professores em geral saberem os que se passa com os colegas contratados, não para se darem por contentes, longe de mim pensar tal coisa, mas para também estarem dispostos a lutar por estes, estarem sensibilizados para os seus problemas que, na grande maioria dos casos se debatem con questões bem mais complicadas… quase todos os anos mudam de escola (eu já dei aulas em 20 diferentes), muitos ficam em horários de substituição, etc… é um mito pensarem que os professores contratados estão nessa situação por causa das opções e vida que fizeram, na grande maioria está nessa situação porque não teve outra alternativa… no meu grupo (600) os professores são todos licenciados (no meu caso arquitetura) com profissionalização em serviço, os que fizeram até 2003/4 ainda conseguiram vincular, os que fizeram depois disso, muito poucos… enfim, tou com alguma pressa, talvez mais tarde possa colocar aqui algo escrito com mais calma, se for caso disso!

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      1. Eu conheço isso tudo e mais algumas coisas… mas lá por isso posso dizer-te que há quem 3 anos a mais do que eu (como eu em relação a ti) e tenha toda a redução do 79 e esteja no 9º ou 10º escalão a que nunca chegarei, tendo começado a carreira com o 12º ou o Propedêutico (sim… aconteceu ali no início dos anos), enquanto eu vinculei a uma escola 18 anos depois de completar uma licenciatura e 10 depois de fazer mestrado.

        Claro que os contratados estão mais desfavorecidos… em especial em alguns grupos para os quais não é aberta vaga. Mas há outros que apanharam uma “via rápida”… com uktrapassagens que nem vale a pena desenvolver.

        Por isso, estamos todos mal e é complicado apontar dedos.

        Uns safaram-se… outras vão-se safando, outros encalharam (eu) e há os que estão do lado de fora a olhar (tu).

        Não adianta muito tentar explicar a nossa “injustiça” actual com as “regalias” dos outros… porque o que se deve é lutar para que todos tenham uma carreira digna.

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  7. Sim, com isto concordo em tudo contigo… acho é que interpretaste mal quando falei de «regalias», nunca quis dizer que eram coisas que não deviam ter, apenas chamei à atenção porque sei que a maioria dos colegas do quadro não sabe que os professores contratados são ainda mais explorados e também têm a tendência para achar que os professores contratados estão nessa situação porque têm menos qualificações ou preferem estar assim, quando a realidade é que foi apenas uma questão de oportunidade, ou até acaso…
    Aliás este teu comentário é paradigmático, o que se passa é que quanto mais tarde se entrou para o sistema pior se está, independentemente das qualificações que cada um tem… quem entrou ainda na década de oitenta, está perto da reforma, conseguiu chegar ao topo da carreira, ou perto disso, os que vêm a seguir já não deverá haver nenhum que passe do 6/7º escalão… os contratados, alguns nem conseguirão entrar na carreira até se reformarem… no meu caso, devia estar mais ou menos na tua situação, não estou porque me atrasei um pouco, quando acabei a minha licenciatura não decidi de imediato seguir o caminho da educação, por isso acabei por nunca vincular… mas acho engraçado o António Costa dizer constantemente que estão a fazer tudo para que as empresas não abusem dos contratos a termo, e ele faz isto com os professores… mas o que me custa ainda mais é não haver uma única pessoa (seja jornalista, político, professor, sindicalista, etc) que o confronte com isto, em nenhuma das enúmeras vezes em que ele referiu isto… sabes, o que na realidade me custa ver é que , nos diversos debates que se fazem sobre o assunto, os problemas dos contratados raramente são abordados, é como se não existissem, mas na realidade são cerca de 40 mil, quase 1/3 dos professores… sendo certo que também há contratados em situações muito diferentes uns dos outros!

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    1. Sabes que andamos “queimados” com a conversa dos “privilégios” (se tivesse entrado 2 anos antes na carreira já teria 4 horas…) e o termo “regalias” para um tipo de História custa a ler.
      Mas em nenhum momento eu menorizo a proletarização dos professores contratados… associada à precarização de toda a rede de protecção social, Fui contratado uma dúzia de anos e qzp mais meia dúzia. Não me esqueci.

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      1. Sim, eu não me referia a «privilégios» de forma nenhuma, antes pelo contrário, eu defendo muitas vezes que foi injusta a retirada de algumas regalias aos professores, mesmo aquelas que não tenho por ser contratado… aliás, só aceito que se tenham perdidos algumas, como contributo dos professores para a a resolução dos problemas financeiros do país, tendo em conta a situação em que os políticos colocaram as finanças do país… enfim, também votamos, todos temos essa cota parte de responsabilidade… mas o que se tem feito é indescritível, digno de uma ditadura, impensável num país pertencente à UE… os contratados, são só o pior exemplo do que estou a dizer, mas ajusta-se à globalidade da classe docente!

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