Não sou o papá perfeito, nunca o fui. Sou irritável e também me encrespo sempre que necessário. Ou não, dependendo das opiniões e posições. Mas estes dias são muito esclarecedores acerca do nível de paciência da parentalidade dos millenials quando obrigados a conviver com a descendência mais de um par de horas com os olhos abertos e a necessidade de andar com eles mais do que o fim de semana em espaços públicos. Não tenho muita razão de queixa enquanto professor nesse aspecto, mas sei de muita gente que sofre bastante às mãos e língua de uma geração que desaprendeu quase por completo a noção de que ser mãe/pai não se trata apenas da consequência biológica de uns momentos de convívio íntimo, mais ou menos planeado. O que fariam se não tivessem um zingarelho cheio de cores e movimento com que aquietar a petizada? Sim, todas as gerações dizem o mesmo – ou parecido – daquelas que lhes sucederam, mas olhem que eu já estou nos limites aceites para a Geração X, aquela ~que passou por muita confusão e desorientação.
Delicioso!!!
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