Sobre Angola

Depois de tudo o que vai acontecendo por lá em torno dos mais chegados a José Eduardo dos Santos, como ficam aqueles que, por cá, nada se incomodavam com certas negociatas? E, já agora, como ficam os que, tão prudentes que eram que até recomendavam prudência a quem ousava fazer a mais leve crítica, porque isso poderia ser visto como “neo-colonialismo” ou mesmo (a sério!”) “racismo”?

Claro que já tínhamos os exemplos de outros regimes impolutos entretanto caídos em desgraça como o líbio, venezuelano, ou ainda florescentes como o chinês para só se falar dos “grandes” negócios, porque outros há de menor escala também ali para o lado do velho império da Catarina?

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Ano Novo, Leituras Novas

Embora uma delas seja originalmente ainda do século XX.

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Uma espécie de guião para as próximas semanas acerca de algumas das preocupações que transbordam da discussão agora em voga se a “inovação ” se faz melhor com pufes ou cadeiras com rodinhas.

Sim, são leituras mais à canhota do que às direitas.

Já agora, porque será que por cá as publicações de malta de esquerda são quase sempre pensadas, em termos de formato e preço, para as elites vanguardistas e não para as massas? Porque não há cá nada disto? O mais próximo são os ensaios da FFMS, mas há quem diga que coiso e tal e desdenhe. Há por aí editoras todas progressistas, mas que que parecem mais seduzidas pelo mercado que os neo-capitalistas eles mesmos.